Exportações de ovos processados batem recorde em fevereiro, impulsionadas por demanda dos EUA

As exportações brasileiras de ovos processados registraram um marco histórico em fevereiro, atingindo o maior volume já registrado para o período desde o início da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em 1997.

O crescimento expressivo foi impulsionado, principalmente, pelo aumento da demanda dos Estados Unidos, que enfrentam um surto de gripe aviária, elevando significativamente as importações do produto brasileiro.

Demanda norte-americana impulsiona embarques

A crise sanitária no setor avícola norte-americano levou o país a ampliar suas compras externas de ovos processados, tornando o Brasil um fornecedor estratégico. Em fevereiro, os EUA adquiriram mais que o dobro do volume registrado em janeiro, consolidando-se como o principal destino desse segmento da produção brasileira.

Os dados divulgados pela Secex indicam que, no total, o Brasil exportou 2,53 mil toneladas de ovos in natura e processados no mês, um aumento de 7,2% em relação a janeiro e um expressivo crescimento de 57,5% na comparação anual.

O grande destaque ficou para os ovos processados, que somaram 1,14 mil toneladas enviadas ao exterior. O volume representa um crescimento de 65,4% em relação a janeiro e estabelece um novo recorde para os meses de fevereiro na série histórica da Secex. Esse avanço reforça a tendência de aumento da participação brasileira no mercado internacional de produtos avícolas industrializados.

Exportação de ovos in natura recua

Enquanto os ovos processados ganharam espaço no comércio exterior, os embarques de ovos in natura apresentaram uma retração. O Brasil exportou 1,39 mil toneladas desse produto em fevereiro, volume 16,8% inferior ao registrado em janeiro. A redução pode estar associada às dinâmicas do mercado internacional e à maior demanda por produtos com maior valor agregado, como os ovos processados.

A crescente demanda global por ovos processados pode consolidar o Brasil como um dos principais fornecedores mundiais desse produto, especialmente diante das crises sanitárias que afetam os grandes produtores internacionais. Para os próximos meses, a tendência é que a busca por produtos seguros e de qualidade mantenha aquecido o setor exportador brasileiro, fortalecendo a cadeia produtiva e ampliando as oportunidades para os produtores nacionais. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado financeiro.

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Dany Balieiro

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