Mercado dos ovos segue com demanda aquecida impulsionando os embarques e fortalecendo a posição global do setor
Com ritmo acelerado e alta histórica nas vendas externas, o setor de ovos vê oportunidades se multiplicarem com a crise sanitária nos Estados Unidos (EUA) consolidando sua liderança no mercado internacional.
As exportações brasileiras de ovos, sejam eles in natura ou processados, começaram 2025 com força total, registrando uma expressiva expansão no primeiro trimestre do ano. Segundo números oficiais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou nada menos que 8,65 mil toneladas do produto entre janeiro e março, o que representa um salto impressionante de 97% em comparação ao mesmo período de 2024. Esse crescimento substancial é reflexo direto de uma conjuntura internacional que tem favorecido os produtores nacionais, com destaque para a crescente demanda norte-americana.
O mercado dos Estados Unidos, que enfrenta um grave surto de gripe aviária, tem buscado no Brasil uma solução rápida e segura para suprir sua escassez interna, dando um impulso significativo às exportações brasileiras.
Entre os fatores que explicam a aceleração das exportações de ovos, o protagonismo dos Estados Unidos é inegável. Nos três primeiros meses de 2025, os norte-americanos importaram aproximadamente 2,7 mil toneladas do produto vindo do Brasil — um volume que já supera em 28% todas as compras realizadas durante o ano inteiro de 2024, quando o total foi de 2,11 mil toneladas.
Curiosamente, nem mesmo o anúncio recente do governo dos EUA, que decidiu impor uma tarifa de 10% sobre as importações brasileiras de ovos, foi capaz de frear o ritmo dos embarques. A necessidade urgente de manter o abastecimento interno, frente aos impactos sanitários da gripe aviária, tem prevalecido sobre as medidas protecionistas, consolidando o Brasil como fornecedor estratégico e confiável em um momento crítico para o mercado internacional. Clique aqui e acompanhe diariamente o mercado financeiro.
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