Em setembro deste ano, o estado alcançou a impressionante marca de 66,84 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC), o que representa um aumento de 1,70% em relação ao mês anterior. Esse resultado consolida o mês como o 4º maior volume exportado na história do estado e estabelece um novo recorde para os embarques de setembro.
Grande parte do sucesso das exportações mato-grossenses pode ser atribuída à forte demanda internacional, com destaque para países como China, Estados Unidos (EUA) e Filipinas. Juntos, esses mercados representaram 59,96% das exportações totais de setembro, mostrando o papel crucial dessas nações no destino da carne bovina brasileira. O apetite dos consumidores internacionais tem sido um dos principais motores por trás dos recordes históricos, garantindo uma saída constante e volumosa da proteína bovina produzida em Mato Grosso.
A relevância da China no mercado global de carne bovina, por exemplo, continua a crescer, enquanto os Estados Unidos mantêm uma demanda firme, especialmente por cortes nobres e produtos processados. Já as Filipinas despontam como um mercado em ascensão, fortalecendo a presença brasileira na Ásia.
Além dos números expressivos em setembro, o desempenho no acumulado de 2024 é ainda mais impressionante. De janeiro a setembro deste ano, Mato Grosso exportou 549 mil TECs, o que representa um aumento de 26,16% em comparação com o mesmo período de 2023. Esse crescimento sólido reforça as expectativas otimistas de que 2024 deve fechar o ano superando a marca de 650 mil TECs, consolidando-se como um dos melhores anos para o setor.
Essa continuidade no ritmo elevado de embarques ao longo dos últimos meses é uma prova de que a demanda internacional tem sido robusta e constante. A manutenção desses patamares elevados nas exportações pode ser explicada não apenas pelo apetite dos principais parceiros comerciais, mas também pela eficiência da cadeia produtiva mato-grossense, que tem respondido rapidamente às exigências do mercado global.
O impacto dessa alta demanda internacional tem sido sentido em toda a cadeia produtiva da carne bovina, exercendo um papel importante na sustentação dos preços da proteína ao longo do ano. Mesmo com desafios econômicos e logísticos enfrentados em algumas regiões, os bons resultados das exportações ajudaram a manter o equilíbrio nos preços, oferecendo suporte tanto para os pecuaristas quanto para os frigoríficos.
As perspectivas para o restante do ano são otimistas, com projeções de que o ritmo de exportações permaneça elevado, impulsionado pela continuidade da demanda asiática e norte-americana. No entanto, fatores externos, como mudanças nas políticas comerciais e flutuações cambiais, podem influenciar o cenário nos próximos meses, exigindo atenção redobrada dos produtores e exportadores. Clique aqui e veja mais notícias
*Com informações do IMEA
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