Na tabela abaixo, o resultado das exportações das carnes suína, bovina e de frango in natura no mês de julho passado e respectivas confrontações com o mês anterior e o mesmo mês de 2017 – tudo conforme dados divulgados pela SECEX/MDIC no último dia 1º
O que se constata, de princípio, é que enquanto no mês de junho todos os resultados relativos a volume e receita foram negativos em relação ao mês anterior (maio), desta vez, inversamente, todos trazem um balanço positivo na variação mensal. E com índices de expansão sem dúvida extremados: 90% de aumento no volume de carne suína; no de carne de frango, 99%; e no de carne bovina, incremento de 140%.
O óbvio (ululante) nestes casos é que nos dados de julho passado estão inclusos dados não contabilizados do mês de junho. Uma conclusão, aliás, extraída dos próprios dados da SECEX/MDIC. Pois, numa análise dos resultados observados desde janeiro de 2011 (91 meses, quase oito anos de exportação!), os piores resultados em volume e em receita cambial ocorreram em junho de 2018. E, opostamente, um mês depois, em julho passado, foram alcançados os melhores resultados para todo esse período.
Em outras palavras, enquanto no mês de junho o volume e a receita das três carnes exportadas (304.626 toneladas; US$666,987 milhões) ficaram 31% e 37% abaixo das médias registradas em 89 meses consecutivos (janeiro de 2001 a maio de 2018), no mês passado, quando os dois indicadores atingiram níveis recordes (626.223 toneladas das três carnes, com receita de quase US$1,403 bilhão), os índices de variação registraram positividade de 42% e 33%. E isso não parece mera coincidência.
Em suma, nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O que vale dizer que, na ausência de informações exatas, o mais adequado é considerar as médias registradas no período, apenas levando em conta que julho passado, com 22 dias úteis, teve um dia útil a mais que o mês de junho.
Fora isso é contar que essas distorções – vindas desde abril e decorrentes de mudanças internas no sistema de compilação dos dados de exportação – sejam minimizadas a partir de agosto corrente. Afinal, uma atividade que responde por cerca de 7% de toda a receita brasileira com exportações não pode operar desinformada.
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