O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) ganhou reforço de mais de 10 parceiros, que vão atuar de forma integrada na fronteira com a Bolívia. O objetivo é alcançar maior efetividade das ações de defesa sanitária na região.
O grupo composto por representantes do Indea-MT, Exército Brasileiro, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Polícia Federal, Polícia Militar, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), prefeituras municipais, Receita Federal, câmara municipal e sindicatos rurais da região irá elaborar uma agenda de compromissos para desenvolver as atividades de maneira coordenada.
Dentre os procedimentos previstos estão a fiscalização do trânsito, apreensão/eliminação de animais contrabandeados, vigilância veterinária, comunicação/cooperação entre instituições, harmonização dos serviços veterinários Brasil/Bolívia e regularização das movimentações.
Todas as entidades estão cientes dos requisitos relativos ao trânsito de bovinos, importação/exportação e os riscos que o contrabando ou descaminho pode ocasionar, desde a introdução de pragas e doenças, até a perda de certificação sanitária e mercados importadores.
Além da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia estender-se por 780 km, e desse total, 480 km serem desprovidos de proteção como rios, serras e outras barreiras naturais. Há uma alta densidade de criações de bovinos em ambos os países. Atualmente, a população de bovinos e bubalinos em Mato Grosso chega a 31.989.823 cabeças.
O Estado detém o maior Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) do país, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), 190 bilhões de reais em julho de 2021, correspondente a 17,3% do total produzido no Brasil.
Questões relacionadas ao Estado que, hoje, demandam trabalho de certificação sanitária pelo instituto e Mapa, de acordo com o diretor técnico do Indea-MT, Renan Tomazele.
“Temos uma fronteira muito extensa para proteger, número muito grande de bovinos e somos referência nacional em sanidade animal. Já conquistamos muito, mas isso evidencia a necessidade de colaboração com outras entidades públicas, produtores rurais, profissionais da área, agroindústria e suas representações”, conclui.
Por: Viviane Moura | Sedec-MT
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