Graças às condições climáticas mais favoráveis de fevereiro e março, que beneficiaram as áreas plantadas mais tarde, a produção é calculada agora em 114,6 milhões de toneladas, contra 112,9 milhões há um mês. A estimativa é baseada em área de 35,9 milhões de hectares (+2%) e produtividade de 53,2 sacas por hectare (-6%). Até 4 de abril, 84% da área cultivada no país estava colhida.
Nesta nova revisão, a AgRural elevou a produtividade média esperada de diversos estados, com destaque para Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Maranhão, que têm calendário mais tardio e cuja colheita vem revelando produtividades acima do esperado.
Abaixo do potencial
Mesmo assim, a produção de 114,6 milhões de toneladas é inferior ao potencial de 121,4 milhões de toneladas divulgado no fim de novembro passado, antes da onda de tempo quente e seco que, em dezembro e janeiro, prejudicou as áreas de soja plantadas mais cedo.
Em relação à safra passada, quando o Brasil produziu 119,3 milhões de toneladas, as maiores perdas em números absolutos aconteceram no Paraná (redução de 2,6 milhões de toneladas, ou -14%) e em Mato Grosso do Sul (perda de 1,5 milhão de toneladas, ou -16%).
A AgRural divulgará uma nova estimativa de produção na primeira quinzena de maio.
Por Fernando Muraro, Adriano Gomes, Alaíde Ziemmer e Daniele Siqueira/ AgRural
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