O ano de 2023 se encerra com os preços do arroz atingindo recordes nominais e se aproximando dos patamares mais altos já registrados. O ano começou com uma queda sazonal nas cotações, típica do primeiro semestre, marcado pelo período de maior oferta. Contudo, a situação mudou significativamente à medida que os estoques diminuíram, resultando em altas expressivas ao longo do segundo semestre.
O segundo semestre de 2023 foi marcado por variações positivas ainda mais intensas nos preços do arroz. Esse aumento significativo foi impulsionado pela preocupação crescente relacionada à nova safra, que enfrentou desafios no campo devido a condições climáticas desfavoráveis. Os desafios climáticos afetaram o desenvolvimento das plantações, gerando apreensão sobre a produção e, consequentemente, elevando os valores.
Com a oferta restrita e uma demanda robusta, o mercado do arroz testemunhou uma redefinição do cenário econômico ao longo do ano. A escassez de produto resultante dos desafios enfrentados na nova safra impactou diretamente os preços, criando um ambiente desafiador para os produtores.
À medida que nos aproximamos do encerramento do ano, as atenções se voltam para as perspectivas do mercado do arroz em 2024. As incertezas climáticas persistem como um fator crucial, enquanto produtores buscam se adaptar a um cenário de preços elevados. O setor enfrenta o desafio de equilibrar a oferta e a demanda, buscando soluções inovadoras diante das adversidades climáticas.
O ano de 2023 marcou uma jornada desafiadora para o agronegócio do arroz, com preços atingindo níveis históricos devido a uma combinação única de oferta restrita e demanda firme.
Na análise da Federarroz, “Apesar de problemas pontuais com o El Niño, Federarroz estima boa produção com ligeira elevação de área plantada da cultura. A safra 2023/2024 vem trazendo grandes desafios para os produtores em função das questões climáticas devido aos volumes de chuvas maiores do que o normal neste período de plantio. no ano de 2023 houve uma ligeira elevação da área cultivada da cultura no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional do grão. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o aumento será de 7,5%.”.
O evento, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA, fomentará um amplo debate sobre os desafios jurídicos e regulatórios do setor, em um contexto de mudanças na geopolítica global, de insegurança alimentar e energética, e de medidas por parte de países e de empresas para alcançar a neutralidade de carbono.
Diante desse cenário, o agro brasileiro precisa ocupar uma posição central na geopolítica global, atuando fortemente para garantir a segurança alimentar mundial. Desse modo, será preciso conhecer e compreender as iminentes pressões sobre a demanda alimentar e desenvolver um ambiente regulatório alinhado a esse propósito.
Por isso, a 4ª edição do Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio trará avalições e reflexões sobre quatro temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável do setor no país: Agronegócio e Mercado de Capitais – A Regulamentação do FIAGRO; Direito de Propriedade, Função Social e Contratos Agrários; Gestão de Risco, Seguro e Recuperação Judicial; e Transição Verde: Bioeconomia e Instrumentos Jurídicos.
O evento será realizado em São Paulo e terá transmissão virtual gratuita. As inscrições para participar do Congresso estão abertas no site oficial. Clique aqui para ver a notícia na íntegra.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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