Os preços da soja no mercado interno mantiveram-se firmes na última semana, mesmo diante da queda no mercado externo. Esse cenário se deve principalmente à valorização de 1% do dólar frente ao real e ao aumento dos prêmios de exportação.
De acordo com pesquisadores do setor, o ritmo das negociações continua lento. Vendedores estão retraídos, aguardando cotações mais altas, enquanto compradores esperam que as desvalorizações externas sejam refletidas nos preços internos. Esse impasse tem gerado uma certa estagnação nas transações comerciais.
A edição da Medida Provisória nº 1.227, de 4 de junho de 2024, trouxe uma nova variável para o mercado. A medida impõe restrições ao ressarcimento do PIS e Cofins, o que tem gerado apreensão entre os agentes do setor. A expectativa é de que essa nova regulamentação possa impactar tanto os preços quanto a comercialização do grão.
O cenário externo também influenciou as exportações brasileiras. Em maio, foram embarcadas 13,45 milhões de toneladas, uma queda de 8,4% em comparação com abril e 13,7% em relação a maio de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A combinação de fatores internos e externos torna o futuro do mercado da soja incerto. A valorização do dólar pode continuar sustentando os preços no mercado interno mas a expectativa de desvalorizações externas e as novas regras fiscais podem trazer desafios adicionais para os produtores e exportadores brasileiros.
Em um cenário de incertezas, a soja brasileira enfrenta desafios tanto no mercado interno quanto nas exportações. A valorização do dólar tem sido um fator positivo, mas as novas medidas fiscais e a queda nas exportações são preocupações que precisam ser monitoradas de perto. Veja mais notícias sobre o mercado da soja clicando aqui.
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