Às 10h25, o dólar avançava 3,65%, a 4,8931 reais na venda após dois leilões de dólar à vista pelo BC, mas chegou a tocar o recorde histórico de 5,0287 reais na máxima do dia.
O salto do dólar seguia restrições abrangentes de Donald Trump a viagens da Europa para os EUA, obrigando passageiros a remarcar voos e deixando os mercados globais em pânico conforme as medidas de prevenção contra a doença afetam as cadeias de suprimento globais, elevando os riscos de uma recessão econômica.
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“Hoje, os mercados financeiros dão sequência ao caos instalado em função da expansão do coronavírus pelo mundo”, disse em nota a Correparti Corretora.
“Ontem, a OMS reconheceu a enfermidade como uma pandemia, o que serviu para aprofundar o sentimento de fuga do risco pelos investidores. Além disso, a proibição dada pelo presidente norte-americano (…) serve para aprofundar ainda mais o desmonte dos mercados.”
No exterior, a cautela generalizada impulsionava o dólar contra boa parte das divisas arriscadas, como rand sul-africano, lira turca, peso mexicano, dólar australiano e iuan chinês, que avançavam entre 0,7 e 3,7%. Enquanto isso, iene japonês e franco suíço, ativos considerados seguros, ganhavam contra a moeda norte-americana.
Somado à tensão internacional, o “fato de Congresso e governo domésticos estarem em conflito aumenta pressão” sobre o real, de acordo com Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus.
O Congresso Nacional derrubou na quarta-feira veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), em um momento de acirramento da relação entre o Congresso e o Executivo tendo como pano de fundo a disputa pelo controle de recursos relacionados ao Orçamento Impositivo.
Em meio à disparada da moeda norte-americana, o Banco Central realizou nesta quinta-feira leilão de venda à vista de até 2,5 bilhões de dólares, em que vendeu 1,278 bilhões, depois de cancelar o anúncio de venda de até 1,5 bilhão feito no dia anterior.
Depois de não conseguir vender o total da oferta, o BC anunciou novo leilão de até 1,25 bilhões em moeda à vista, vendendo apenas 332 milhões.
“O Banco Central não conseguiu vender tudo ofertado nos leilões porque não há demanda na ponta à vista. Está tendo demanda no (dólar) futuro, uma medida de proteção”, disse Jefferson Laatus.
“Muita coisa vai acontecer ainda no dia de hoje, e a tendência é ver o BC fazendo vários leilões.”
Na última sessão, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,61%, a 4,7207 reais na venda, segunda mais alta cotação de fechamento da história. Esta é o 15° pregão de alta do dólar em 17 sessões.
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Fonte: Reuters
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