Após recuar nas duas sessões anteriores, o dólar acabou terminando com leve alta ante o real, numa sessão de volume reduzido devido à ponte entre o feriado de Corpus Christi e o final de semana, com os investidores de olho no cenário exterior e também no noticiário político doméstico.
O dólar avançou 0,20 por cento, a 3,2871 reais na venda, depois de oscilar antre a mínima de 3,2784 reais e a máxima de 3,2975 reais. Na semana, a moeda acumulou leve baixa de 0,15 por cento. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,45 por cento.
“Ficamos na contramão do exterior, ainda com cautela com o político, pregão esvaziado e final de semana à frente”, resumiu um profissional da mesa de câmbio de uma corretora.
O mercado segue monitorando eventuais novas delações que possam comprometer o governo e trabalha na expectativa da esperada denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, de olho nos impactos sobre o andamento das reformas no Congresso.
“A percepção de que a situação de Temer segue frágil e de que o ambiente político é ainda de completa incerteza tendem a limitar o apetite do investidor”, disse mais cedo o analista de câmbio da Correparti Corretora Guilherme Esquelbek.
O dólar trabalhou predominantemente em alta desde o início da sessão, mas chegou a registrar leves baixas principalmente após dados mais fracos sobre a economia norte-americana.
Mais cedo, foi divulgado que o início das construções de novas moradias caiu 5,5 por cento em maio e, no final da manhã, que o índice de confiança do consumidor dos EUA ficou em 94,5 em junho, abaixo da previsão de 97,1.
Na quarta-feira, o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevou a taxa de juros do país pela segunda vez em três meses e, embora tenha sinalizado que pode repetir o movimento, os dados de atividade recentes têm mostrado fraqueza.
No exterior, o dólar recuava contra uma cesta de moedas e também ante algumas moedas de emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais –equivalente à venda futura de dólares– para rolagem dos contratos que vencem julho. Com isso, já rolou 3,280 bilhões de dólares do total de 6,939 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
Fonte: Reuters
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