O dólar era negociado próximo da estabilidade contra o real na manhã desta quarta-feira, ampliando as perdas registradas na última sessão, com os investidores voltando as atenções para a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve em busca de pistas sobre o futuro da economia norte-americana.
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Às 10:14, o dólar avançava 0,01%, a 5,4692 reais na venda, enquanto o dólar futuro de maior liquidez tinha queda estabilidade, a 5,471 reais.
“O foco se volta hoje (…) à ata da última reunião do Fomc e à leitura do quanto a autoridade monetária estaria disposta a continuar injetando liquidez nos EUA. Aparentemente, é muito”, comentaram analistas da Infinity Asset em nota.
Os mercados internacionais operavam em modo de espera, com as bolsas europeias com pouca variação e os futuros de Wall Street em leve alta antes da ata. Moedas emergentes pares do real avançavam contra o dólar, que, apesar de apresentar leves ganhos contra uma cesta de moedas no dia, continuava próximo a uma mínima em mais de dois anos.
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No radar dos investidores também estavam as tensões crescentes entre Estados Unidos e China depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, disse a repórteres que adiou negociações com o país asiático devido à sua frustração diante da forma como Pequim lidou com a pandemia de coronavírus.
Além desse fator, a paralisação das conversas sobre um pacote de estímulo no Congresso dos EUA também pode voltar a pressionar divisas arriscadas, como o real, segundo vários analistas.
No Brasil, o clima parecia menos avesso ao risco depois que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, abafaram rumores sobre uma possível ruptura entre eles, reforçando também o seu compromisso com o teto de gastos.
“Aqui, bastaram algumas palavras de afagos entre o presidente Jair Bolsonaro e o seu ministro da Economia, assim como declarações recíprocas de compromisso com a obediência ao limite prudencial do teto de gastos, para que os investidores deixassem de lado a aversão ao risco e fossem às compras novamente”, escreveu Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
Boatos de que Guedes deixaria o governo abalaram os mercados no início da semana, levando o dólar — que já sofreu em 2020 após a demissão de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça — a uma máxima em quase três meses.
Apesar do alívio momentâneo, alguma cautela permanece entre os agentes do mercado, o que chegou a pressionar o real temporariamente no pregão da véspera. “Ainda que soe positiva, tal situação já foi observada em outros ministros antes, portanto continua a demandar atenção redobrada dos investidores”, disse a Infinity em nota.
Em sessão volátil, o dólar spot fechou a terça-feira em queda de 0,50%, a 5,4685 reais na venda.
O Banco Central realizará nesta quarta-feira leilão de swap tradicional de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021.
Por Reuters
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