O dólar deixava para trás a estabilidade para ser negociado em queda em relação ao real, devolvendo parte dos ganhos acentuados registrados na véspera em meio a um ambiente global mais cauteloso, enquanto os investidores seguiam atentos a pistas sobre a saúde econômica e fiscal do Brasil.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Às 10h17, o dólar recuava 0,56%, a 5,5496 reais na venda, enquanto o dólar futuro de maior liquidez caía 0,39%, a 5,553 reais.
Nos primeiros minutos após a abertura, a moeda norte-americana havia sido negociada com pouca alteração, subindo apenas 0,11% na máxima do dia, a 5,5872 reais.
Na sessão anterior, o dólar à vista teve alta de 0,98%, a 5,5811 reais na venda, refletindo a aversão a risco global em meio a dúvidas sobre uma vacina para a Covid-19 e a um impasse nas negociações de mais auxílio fiscal nos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira, segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, o clima internacional trabalhava de forma mista, com sinais de recuperação econômica da China sendo compensados por temores em relação à disseminação da Covid-19 na Europa, bem como por incertezas em relação a um acordo comercial do Brexit.
Conheça mais da raça American Bully “Valentão Americano”
Nesta manhã, o índice do dólar contra pares fortes operava em queda, enquanto divisas consideradas arriscadas, como rand sul-africano, dólar australiano e peso mexicano, avançavam contra a moeda norte-americana.
Enquanto isso, no Brasil, “o fiscal segue como principal fator de monitoramento dos investidores, mas não houve grandes novidades recentemente”, disse Rostagno.
Segundo ele, a notícia de que o presidente da comissão mista do Congresso sobre a reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), tem a intenção de votar a proposta no colegiado ainda este ano “favorece um viés de apreciação do real, mas há dúvidas” sobre o caminhar da agenda do governo.
Incertezas crescentes sobre como o governo financiaria seu programa de auxílio econômico sem furar o teto de gastos, aprofundadas pelo atraso das reformas em meio à pandemia, têm dominado as atenções dos investidores, sendo apontadas como alguns dos principais fatores de pressão sobre o real.
Soluções para manejo seguro de plantas daninhas na cultura da soja
“O álibi será sempre a pandemia, mas o fato é que o governo deixou muito a desejar e esta perda de objetividade será atribuída à crise do coronavírus”, opinou em nota Sidnei Moura Nehme, economista e diretor-executivo da NGO Corretora.
“Dentro da inércia de realizações de ações mais relevantes na área econômica, ainda fluiu a criatividade de inúmeras e desgastantes tentativas de (…) gerar recursos para a continuidade dos programas assistenciais, agora eficazes na construção da popularidade do Presidente, e na margem transitam ideias de aumento de tributações, extremamente prejudiciais ao país no momento em que necessita se reerguer para a retomada das atividades econômicas”, completou.
No ano de 2020, diante dessa conjuntura doméstica, o dólar acumula salto de quase 39% contra o real, sendo também impulsionado pelo ambiente de juros extremamente baixos.
O Banco Central fará nesta quarta-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 10 mil contratos com vencimento em abril e julho de 2021.
Fonte: Reuters
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
Abril: como será o clima no Brasil? A previsão do tempo indica chuvas concentradas no…
No mercado do boi, arroba da vaca gorda esboça recuperação em março, mas segue pressionada…
Poder de compra do avicultor bate recorde em relação ao farelo de soja, apesar da…
Salas de banho, conforto térmico e bem-estar animal são alguns dos segredos para produção de…
A GreenLight Biosciences, empresa de biotecnologia pioneira em soluções baseadas em RNA para a agricultura,…
Áreas mais críticas são o Pantanal, o Brasil Central e partes de MG, SP e…
This website uses cookies.