No Brasil, há anos o ovo deixou de ser vilão e se tornou herói das dietas, caindo nas graças de consumidores com os mais variados perfis. E o consumo aumentou exponencialmente: de 148 unidades per capita anuais em 2010, para 251 unidades em 2020 – recorde de consumo desta proteína no Brasil. E as projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam para novas marcas históricas já em 2021.
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Conforme a entidade que representa a avicultura e a suinocultura do País, o consumo projetado para este ano deverá alcançar 255 unidades, com a produção anual superando 54,5 bilhões de unidades – ou o equivalente a 1.728 ovos por segundo.Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, e também é presidente do Conselho de Administração do Instituto Ovos Brasil (IOB), fortes campanhas de esclarecimentos e a versatilidade do ovo mudaram o quadro de consumo da proteína, que foi especialmente impulsionado nos últimos anos graças à condição vantajosa de acesso em relação à outras proteínas. “Os últimos dois anos foram marcantes para os produtores de ovos, que viram o Brasil superar a média global de consumo do ovo, que é de 230 unidades anuais. É o rompimento de um paradigma do produto, que sempre foi popular, mas que agora é, de fato, amplamente consumido no País”, avalia.
É neste contexto que as perspectivas de consumo de ovos deverão avançar para novos índices recordes. A ABPA projeta que, no próximo ano, a média de consumo da proteína chegue às 262 unidades anuais. “Temos enfrentado fortes altas de custos de produção e o cenário produtivo não é favorável do ponto de vista competitivo. Mas o custo elevado de outras proteínas coloca o ovo em uma situação vantajosa, reforçado pela posição que a proteína assumiu na percepção do consumidor em relação à saudabilidade do produto. O ovo não é só um produto versátil, popular e gourmet ao mesmo tempo. Ele agora assumiu, definitivamente, uma posição estratégica para a segurança alimentar do país”, avalia Santin.
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