Com objetivo de mostrar os aspectos agronômicos, nutricionais e econômicos de seis diferentes materiais genéticos de batata doce, foi realizado o Dia de Campo sobre a cultura, no Viveiro Municipal, na cidade de Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá). A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) implantou experimentos para avaliação das cultivares que foram conduzidas por cinco estudantes do curso de Tecnologia do Agronegócio de uma faculdade local. O evento contou com a participação de 88 pessoas, entre estudantes, professores, técnicos e outros.
A engenheira agrônoma da Empaer, Ana Paula Ferreira de Almeida, fala que a Secretaria de Agricultura do município (Sedec), cedeu a área para o plantio irrigado de batata doce. Ela explica que os alunos realizaram a colheita após o plantio de 120 dias. A produtividade do cultivo de batata doce foi de 15,8 toneladas por hectares.
Durante a degustação, os participantes elegeram a batata biofortificada como a mais saborosa.
Conforme Ana Paula, as cultivares apresentadas foram separadas pelas seguintes características: casca e polpa alaranjada (Biofortificada), casca rosada e polpa creme, casca branca e polpa branca (folha larga), casca roxa e polpa roxa, casca branca e polpa amarela (crescimento em touceira) e casca branca e polpa creme (folha estreita). Esses materiais genéticos são oriundos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Durante o Dia de Campo os extensionistas da Empaer, Antônio Paulo Gedoz e Amâncio Antunes Marques, proferiram palestra sobre o tipo de clima, solo para cultivo da cultura, pós-colheita, comercialização, padrão e tamanho do produto para os mercados e outros. A professora do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Carolina Alves abordou a parte nutricional da batata, enfocando o uso na indústria para produção de bolos, sorvetes, doces e etc. No final do evento os participantes degustaram os seis tipos diferentes de batata doce. “A mais saborosa, segundo os participantes, foi a batata biofortificada que tem a casca e polpa alaranjada”, salienta Ferreira.
O trabalho de pesquisa que foi executado no viveiro será utilizado também pelos estudantes do curso de Tecnologia do Agronegócio para conclusão do curso. A pesquisa foi conduzida pelos técnicos da Empaer em parceira com IFMT, Sedec e faculdade local. “Também mostramos para os estudantes, que em sua maioria são filhos de produtores rurais, o trabalho da Assistência Técnica e Extensão Rural”, enfatiza.
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