Pode ser que não. Mas é bem provável que alguns dos resultados da SECEX/MDIC relativos à exportação brasileira de carnes de abril passado passem por uma revisão. Porque há algumas discrepâncias entre os resultados parciais do mês passado e os números atuais
No fechamento da terceira semana de abril, completados 15 dos 21 dias úteis do mês, os volumes embarcados apontados pela SECEX/MDIC sinalizavam, para a totalidade do mês, 38,6 mil toneladas de carne suína, 80,2 mil toneladas de carne bovina e 268 mil toneladas de carne de frango.
Diante de tudo que ocorreu em março e abril, contava-se que – comparativamente ao mês anterior – haveria redução nos embarques de carne de frango. Mas a queda, pesada, atingiu as três carnes: menos 24% para a carne suína; menos 28% para a de frango; e 42% (!) para a carne bovina.
A dúvida maior, porém, diz respeito ao preço médio. Que, em relação a março, aumentou quase 26% para a carne suína e perto de 33,5% para a carne de frango. No entanto, nos 12 meses decorridos entre abril de 2017 e março de 2018 o preço médio da carne suína retrocedeu a uma média, aproximada, de 2,5% ao mês (quase 23% no total), enquanto a carne de frango, embora com preço decrescente (cerca de 8% de queda entre abril/17 e março/18), manteve-se relativamente estável, com os preços variando apenas 4% acima e abaixo da média do período. Serão viáveis tão grandes saltos de um mês para outro?
Em conseqüência dessa dúvida, a indagação final recai sobre a receita cambial. Que, em relação ao mês anterior, recuou para as três carnes e afetou sobretudo a carne bovina (mais de 40% de redução), fazendo com que o valor global retrocedesse ao pior resultado dos últimos dois anos. Em relação ao mês anterior, a receita cambial de abril recuou mais de 20%. No entanto, esses dois meses tiveram 21 dias úteis.
Sob esse aspecto, aliás, houve queda de receita até mesmo em relação a abril de 2017, com três dias úteis a menos. Aqui, o único ganho apontado pela SECEX/MDIC foi o da carne de frango, cuja receita foi 5,5% maior que a de um ano atrás. Seria o primeiro resultado positivo dos últimos cinco meses mas, tudo indica, são dados equivocados.
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