Pois, ao contrário da valorização típica de praticamente todo novo início de período, o produto encerrou a segunda semana do mês com recuo de preço em relação ao fechamento do mês anterior.
Algum retrocesso já havia ocorrido na primeira semana. Mas se acentuou na semana seguinte. E se, à primeira vista, o recuo não chega a ser significativo (redução de, aproximadamente, 8% em relação aos primeiros negócios do mês), apenas remete o valor da ave abatida aos mesmos preços registrados no início de setembro passado. Ou seja: na antevéspera das Festas, retrocede-se ao menor valor dos últimos três meses.
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Não que o frango esteja sozinho nesse processo. As carnes bovina e suína enfrentam situação semelhante, o que talvez seja uma demonstração de que – frente às condições econômicas do consumidor neste ano pandêmico – o limite já foi atingido, eventualmente superado. Pode, até, ser o primeiro sinal de alerta para o próximo ano: afinal, se em pleno mês de dezembro o mercado não reage, o que ocorrerá quando as Festas ficarem para trás?
Naturalmente, ocorrências do gênero respingam diretamente sobre o frango vivo. Mas, surpreendentemente, o produto negociado no interior paulista completou mais uma semana (na verdade, pouco mais de um mês!) com a mesma cotação alcançada em 11 de novembro passado: R$4,60/kg.
É verdade que, nestas duas primeiras semanas de dezembro, foram registradas negociações abaixo desse valor. De toda forma, o produto paulista vive situação melhor que a do frango vivo mineiro que, em apenas dois dias da semana passada (quinta e sexta-feira), perdeu 20 centavos do valor que vinha registrando desde, também, 11 de novembro passado, e, com isso, encerrou a semana sendo negociado por R$4,55/kg.
Como, doravante, intensificam-se os preparativos para o Natal, é provável que o mercado se estabilize ou até se reverta. Mas, sem dúvida, é difícil contar com uma reversão significativa, a não ser nos últimos dias do ano quando – geralmente, mas nem sempre – o frango obtém ligeira recuperação de preços. Mesmo isso, porém, tende a ser momentâneo.
Por Avisite
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