O levantamento da Embrapa Suínos e Aves aponta que em abril passado o custo de produção do frango registrou a segunda maior variação mensal dos últimos dois anos: comparativamente ao mês anterior, o valor de abril aumentou 5,2%, índice ligeiramente inferior aos 6,2% alcançados de abril para maio de 2016, ocasião em que o setor produtivo se viu submetido a um dos maiores custos da história
Ainda não chegamos lá, mas superar o recorde tornou-se possibilidade não muito remota. Observe: partindo do menor valor registrado nos últimos tempos (R$2,25/kg em agosto de 2017) constata-se que nos oitos meses seguintes o custo evoluiu a uma média muito próxima de 3% ao mês, culminando com o valor de R$2,84/kg em abril passado. Pois nessa marcha, em no máximo três meses (agosto de 2018) terá ultrapassado os R$3,13/kg de junho de 2016, até agora recorde absoluto no custo da produção de frangos.
Voltando, porém, ao resultado do mês de abril, os R$2,84/kg então alcançados significaram aumento de 20,85% em um ano e o maior valor dos últimos 21 meses. Ou, retrocedendo um pouco mais, é o sexto maior custo enfrentado na produção de frangos desde janeiro de 2010, data do primeiro levantamento de custo da Embrapa Suínos e Aves.
Embora dispensável, não custa lembrar que em abril o frango vivo obteve uma das menores remunerações da corrente década (em valores reais, uma das menores do corrente século).
Para apresentar, evolução de preço similar à evolução do custo – aumento de 120% em relação a janeiro de 2010 – em abril o frango vivo deveria ter sido comercializado por cerca de R$3,48/kg (base: frango vivo comercializado no interior de São Paulo). Mas como foi negociado por valores que variaram entre R$2,00/kg e R$2,20/kg, alcançou não mais que 60% da variação do custo.
Por outro lado, nos 100 meses decorridos entre janeiro de 2010 e abril de 2018, a margem média entre custo e preço do frango vivo foi de 10,10% – isto, considerando momentos em que o custo, explosivo, registrou margem negativa superior a 22% (abril passado) e momentos em que o baixo custo resultou em margem positiva superior a 40% (setembro de 2013).
Pois para retornar à margem média de 10,10% e levando em conta o custo (já ultrapassado) de abril, o frango vivo de São Paulo e Minas Gerais precisa ser comercializado por, pelo menos, R$3,13/kg. Ou seja: os preços de, respectivamente, R$2,30/kg e R$2,40/kg registrados ao final da semana passada ainda estão longe de cobrir as reais necessidades do setor.
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