Controle natural de pragas do café foram monitorados por 4 anos em experimento em mudanças climáticas

O controle natural de bicho-mineiro, moscas-das-frutas e ácaros em cafeeiros sob aumento da concentração de CO2 em experimento FACE  (Free Air CO2 Enrichment), foram apresentados em 26 de junho, por Jeanne Scardini Marinho Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).

Experimentos desse tipo permitem estudar no em campo o efeito do aumento de gás carbônico na atmosfera sobre o desenvolvimento de plantas, o que abre uma gama de possibilidades para prospecção, avaliação e proposição de medidas de mitigação e adaptação.

De acordo com a pesquisadora, foram monitoradas as incidências naturais das pragas e a ação de potenciais inimigos naturais, explica a pesquisadora. “Observou-se nesse monitoramento a grande importância do controle natural de sobre algumas das importantes pragas do café. Não houve, entretanto, em nenhuma dessas avaliações, interferência do aumento de CO2 sobre a preferência das pragas avaliadas à infestação das plantas e nem dos inimigos naturais às pragas, nas duas cultivares de café”.,

Ainda conforme Jeanne, a ação dos inimigos naturais do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) foi quantificada de 2012 a 2015, por meio de três formas: recuperação de parasitoides emergidos de minas foliares, análise de minas predadas e captura de himenópteros por armadilhas do tipo Moericke.

Como resultado, foram capturados e classificados 82 parasitoides de bicho-mineiro de folhas da cultivar Obatã (de sete espécies diferentes) e 120 indivíduos de folhas da cultivar Catuaí (de 10 espécies diferentes). Foi observada também uma alta porcentagem de minas predadas em ambos os tratamentos e nas duas cultivares.

“Por meio das armadilhas do tipo Moericke foram capturados e classificados insetos de 28 diferentes famílias, algumas delas de grande importância para o controle de pragas”, explica Jeanne.

“Além disso, foram coletadas e classificadas moscas-das-frutas emergidas dos frutos do café, com altas infestações em ambos os tratamentos, das duas cultivares, sendo Ceratitis capitata a espécie mais abundante. Os parasitoides emergidos dos frutos foram também quantificados e classificados em três anos de avaliação, sendo quase a totalidade de Utetes anastrephae”.

Os ácaros foram coletados 2012 a 2016, sendo classificados em 34 espécies presentes na cultivar Catuaí e 30 na Obatã. Dessas espécies, cerca de 33% eram de ácaros fitófagos e 32% de ácaros predadores. O aumento de CO2 atmosférico, entretanto, não afetou o controle biológico natural de ácaros e nem a diversidade desses em plantas de café.

Os dados apresentaram uma grande diversidade de inimigos naturais e espécies fitófagas de insetos e ácaros nas plantas de café, resultando em uma caracterização da fauna observada, que não sofreu com o aumento do CO2 atmosférico imposto no experimento FACE.

 

O controle natural de bicho-mineiro, moscas-das-frutas e ácaros em cafeeiros sob aumento da concentração de CO2 em experimento FACE  (Free Air CO2 Enrichment), foram apresentados em 26 de junho, por Jeanne Scardini Marinho Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).

Experimentos desse tipo permitem estudar no em campo o efeito do aumento de gás carbônico na atmosfera sobre o desenvolvimento de plantas, o que abre uma gama de possibilidades para prospecção, avaliação e proposição de medidas de mitigação e adaptação.

De acordo com a pesquisadora, foram monitoradas as incidências naturais das pragas e a ação de potenciais inimigos naturais, explica a pesquisadora. “Observou-se nesse monitoramento a grande importância do controle natural de sobre algumas das importantes pragas do café. Não houve, entretanto, em nenhuma dessas avaliações, interferência do aumento de CO2 sobre a preferência das pragas avaliadas à infestação das plantas e nem dos inimigos naturais às pragas, nas duas cultivares de café”.,

Ainda conforme Jeanne, a ação dos inimigos naturais do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) foi quantificada de 2012 a 2015, por meio de três formas: recuperação de parasitoides emergidos de minas foliares, análise de minas predadas e captura de himenópteros por armadilhas do tipo Moericke.

Como resultado, foram capturados e classificados 82 parasitoides de bicho-mineiro de folhas da cultivar Obatã (de sete espécies diferentes) e 120 indivíduos de folhas da cultivar Catuaí (de 10 espécies diferentes). Foi observada também uma alta porcentagem de minas predadas em ambos os tratamentos e nas duas cultivares.

“Por meio das armadilhas do tipo Moericke foram capturados e classificados insetos de 28 diferentes famílias, algumas delas de grande importância para o controle de pragas”, explica Jeanne.

“Além disso, foram coletadas e classificadas moscas-das-frutas emergidas dos frutos do café, com altas infestações em ambos os tratamentos, das duas cultivares, sendo Ceratitis capitata a espécie mais abundante. Os parasitoides emergidos dos frutos foram também quantificados e classificados em três anos de avaliação, sendo quase a totalidade de Utetes anastrephae”.

Os ácaros foram coletados 2012 a 2016, sendo classificados em 34 espécies presentes na cultivar Catuaí e 30 na Obatã. Dessas espécies, cerca de 33% eram de ácaros fitófagos e 32% de ácaros predadores. O aumento de CO2 atmosférico, entretanto, não afetou o controle biológico natural de ácaros e nem a diversidade desses em plantas de café.

Os dados apresentaram uma grande diversidade de inimigos naturais e espécies fitófagas de insetos e ácaros nas plantas de café, resultando em uma caracterização da fauna observada, que não sofreu com o aumento do CO2 atmosférico imposto no experimento FACE.

 

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Vicente Delgado

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