Em termos de custo e comparativamente à principal matéria-prima do frango esse parece ser um resultado adequado, pois, nas mesmas bases de comparação, o milho registra, por ora, aumento anual pouco superior a 50%. Mas a conclusão é precipitada, visto que em relação às médias de 2019 (a disparada do milho começou no final daquele ano), frente a um incremento de 83,7% no preço do frango abatido, a cotação do milho aumentou 126,5%. Some-se a isso o custo adicional advindo das medidas de prevenção impostas pela pandemia e se verá que o resultado atual não tem nada de excepcional – pelo contrário, ainda deixa a dever.
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Por seu turno, o frango vivo comercializado no interior paulista seguiu indiferente às atribulações do mercado. Indício de que sua oferta permanece restrita. Assim, completou neste domingo, 12, 60 dias contínuos com a cotação inalterada em R$6,00/kg – sem, portanto, qualquer incremento no preço recebido, mas registrando evolução de 47% sobre a cotação vigente há um ano, na mesma data.
Em um e outro caso a perspectiva que prevalece, doravante e pelo menos nesta semana, é a de manutenção dos valores atuais. Porque, em essência, o período de maior dinamismo das vendas, a primeira quinzena, vai chegando ao fim. Mas ainda que os preços do frango abatido venham a sofrer algum retrocesso, o risco para o frango vivo é menor, pois, tudo indica, devido aos proibitivos custos de produção, sua oferta contínua sendo restrita.
Por Avisite
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