Porém, comparativamente ao desempenho de meses recentes, apresentou comportamento mais moderado, sinalizando estar em vias de atingir o limite de preços.
Tome-se como referência os meses de junho e julho passados. No primeiro, o preço alcançado no encerramento do mês foi quase 6% superior ao registrado na abertura do período. Já em julho (a despeito de, nos dois meses, os preços recuarem na segunda quinzena), o incremento entre o primeiro e o último dia do mês aproximou-se dos 12%.
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Em agosto corrente não está sendo assim. Porque, após o pico atingido e mantido entre os dias 5 e 9, ocorreu retrocesso lento mas quase contínuo e, com isso, o mês está sendo encerrado (dados preliminares) com valor inferior ao da abertura – uma redução pequena, é verdade (em torno de 1%), mas ainda assim uma redução.
A situação atual não chega a ser muito diferente daquela registrada há um ano, pois, em agosto de 2020, o mês foi encerrado com, praticamente, a mesma cotação da abertura. Mas o que fez a diferença então foi, na sequência, a forte valorização da carne bovina e do boi, fator que deu sustentação à valorização de frangos e suínos.
Agora, parece não haver dúvidas de que carne bovina e boi alcançaram nível de valorização difícil de ultrapassar nas atuais condições econômicas internas e externas. E, como sempre, os efeitos da estabilização ou, mesmo, de um eventual retrocesso, tendem a recair também sobre as duas outras carnes.
Por ora, em oito meses, o frango abatido alcança valor quase 50% superior ao de idêntico período de 2020. Mas, está claro, o incremento se deve, muito mais, aos baixos preços do ano passado do que, propriamente, à valorização do produto.
Aliás, os “ganhos” obtidos neste ano não representam valorização, apenas a tentativa de acompanhar – sem sucesso – o contínuo evoluir do custo.
Por Avisite
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