Altas temperaturas e sol muito forte, comuns nesta época do ano, podem afetar bastante a saúde dos animais, causando, também, prejuízos para a produção. “Adaptar a propriedade para proteger o gado do sol e calor faz parte dos princípios do bem-estar animal. Além disso, toda a produção pode ser afetada quando a temperatura é muito alta. O gado perde peso e a expectativa de produção de leite tem uma diminuição considerável”, explica José Carlos Ribeiro, consultor agropecuário da Boi Saúde – Pecuária Inteligente.
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Com o desconforto causado pelo calor, os animais costumam comer menos ração – daí, ocorre a queda na produção. Segundo um estudo da Boi Saúde, ela pode chegar a 20% na produção leiteira quando a temperatura está muito alta.
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Com árvores dos dois lados, o corredor agroflorestal é o local ideal para manter os animais nos períodos mais quentes do dia, que costumam ser entre às 10 e 17 horas. Com essa técnica, o produtor manterá os bovinos em temperatura entre 18ºC e 22ºC graus, um parâmetro adequado.
Como a mudança climática afeta muito a reprodução e a fertilidade das vacas, é importante melhorar a sensação térmica para elas. Uma das técnicas para resfriamento corporal aplicadas comumente em países tropicais ou de tempo seco consiste em molhar as vacas e depois ventilá-las. A água faz a troca de calor com o corpo. A ventilação, por sua vez, previne casos de gripe e pneumonia. É preciso realmente molhar a vaca, e não deixá-la apenas úmida. Só assim a sensação térmica será alterada.
Um animal adulto tem que consumir em torno de 45 litros de água por dia. No caso do gado de corte, o consumo é de três litros para cada quilo de matéria seca consumida. Essa medida varia de acordo com o clima, a umidade e as variações da região em que o animal está localizado. Já a quantidade ideal que um bovino de leite deve ingerir por dia é de quatro litros de água para cada um litro de leite produzido. A água fria auxilia no esfriamento do organismo do animal, proporcionando bem-estar.
É possível formar diversas fileiras no mesmo piquete. Além da presença de sombra, o ambiente ficará mais fresco, com temperaturas amenas. As raízes dessas mudas, quando adultas, farão uma melhor absorção da água da chuva, o que favorecerá os nutrientes da pastagem. Uma boa sugestão de espécie é o eucalipto. Bem adaptado ao solo brasileiro, ele não tem um custo alto de plantação, e cresce rápido.
Como os pastos são lugares abertos e descampados, a probabilidade da ocorrência de raios é sempre muito alta. Se não há galpões para se abrigarem da chuva, os bovinos costumam se aproximar, por instinto de proteção, das cercas. Elas, porém, são uma das principais causadoras de mortes de bois em tempestades. Quando o raio atinge a cerca, a descarga elétrica se espalha por todo o cercado. Além do galpão, que também protege do sol, instalar para-raios na propriedade também é uma boa medida de proteção.
Fonte: Globo Rural
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