Os preços dos produtos com maior peso no mix de comercialização – como o muçarela e o leite UHT – praticamente andaram de lado. Os dados foram apresentados na reunião do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Paraná (Conseleite-PR), nesta terça-feira (24). O colegiado aprovou o valor de referência projetado de R$ 1,9198 para o litro de leite padrão entregue em agosto a ser pago em setembro. O valor é usado como base nas negociações entre produtores e os laticínios.
“Não tivemos surpresa. Foi um período sem muita movimentação de preço, com relativa estabilidade”, observou a professora Vânia Guimarães, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das responsáveis pelo levantamento.
Produto que responde por 47% do mix de comercialização, o muçarela teve ligeira queda de preço em julho, mas se recompôs em agosto, chegando perto da estabilidade. Outro produto importante na composição do valor de referência, o UHT se manteve no mesmo patamar no período, praticamente sem oscilações. Essa manutenção dos preços do UHT está relacionada a um menor volume do derivado comercializado no período.
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A mudança mais significativa no mix de comercialização ficou por conta do leite em pó, que ampliou sua participação de 1,7% em junho para 9,6% em agosto. Em razão disso, os preços do produto recuaram 6,5%. A queda também está relacionada ao fato de ter havido uma ampliação nas vendas do leite em pó desnatado, que tem preços inferiores ao integral. Outro produto de peso, o leite spot também teve desvalorização: de 5,4%.
Os outros derivados se mantiveram mais ou menos estável. Queijo prato, requeijão, doce de leite e bebida láctea, por exemplo, tiveram leve alta. Parmesão, provolone e manteiga, por sua vez, sofreram uma pequena desvalorização. O ponto fora da curva foi o creme de leite, cujos preços subiram 7,7%, chegando ao recorde em termos nominais.
Paralelamente ao momento de estabilidade, o setor lácteo permanece em alerta, em um contexto em que os produtores enfrentam pesados custos de produção, enquanto há incertezas no ponto de vista econômico. “Somos um setor muito sensível à renda da população. Mas temos que trabalhar para vencer a crise. Toda crise gera oportunidade e são essas oportunidades que temos que conquistar”, disse o presidente do Conseleite-PR, Ronei Volpi, que representa o Sistema FAEP/SENAR-PR no colegiado.
Por Senar-PR
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