Com força da demanda, soja sobe na CBOT e puxa preços no Brasil

Mais uma vez, a demanda tem mostrado sua força e dado suporte aos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). Ao longo do pregão desta quarta-feira (19), as principais posições da commodity voltaram a testar o lado positivo da tabela e, por volta das 13h05 (horário de Brasília), apresentavam ganhos entre 5,00 e 6,50 pontos. O vencimento novembro/16 era cotado a US$ 9,77 por bushel e o maio/17 a US$ 10,01 por bushel.

De acordo com dados das agências internacionais, os preços da oleaginosa encontram sustentação no anúncio da venda de 185 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos. O reporte foi feito pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Essa é a segunda operação divulgada essa semana, já que nesta terça-feira (18), o órgão informou a venda de 706,5 mil toneladas do grão para a China. O produto também deverá ser entregue na campanha 2016/17.

Por outro lado, os investidores ainda acompanham as informações vindas do lado da oferta. Nos Estados Unidos, a colheita do grão já atingiu 62% da área plantada nesta temporada até o início da semana, conforme números oficiais do USDA. Na América do Sul, o foco está na evolução do plantio da safra 2016/17, especialmente no Brasil. As consultorias privadas apontam para a semeadura no país próxima de 17% até o final da última semana.

Do lado financeiro, o mercado observa os dados do PIB da China reportados no início desta quarta-feira. Segundo dados divulgados pela agência Reuters, o número ficou em 6,7% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O número ficou em linha com as projeções dos participantes do mercado.

Mercado brasileiro

No Porto de Rio Grande, a saca da soja disponível é negociada a R$ 74,50 nesta quarta-feira (19), com valorização de 0,68%. Já o preço futuro é de R$ 78,00 a saca, com alta de 1,30%. As cotações sobem apesar da ligeira queda registrada no dólar.

A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1692 na venda, com queda de 0,43%, às 12h49 (horário de Brasília). Conforme dados do site G1, o câmbio trabalha com a expectativa sobre o prazo para repatriação de recursos do exterior e à espera da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que pode reduzir a taxa Selic, entre 0,25% a 0,50%.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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Vicente Delgado

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