A colheita do arroz no Rio Grande do Sul está se aproximando do final com a perspectiva de atingir uma boa produtividade. Quase toda a área plantada com o cereal já foi colhida. A produtividade média a ser registrada no Estado deve ficar próxima dos 8 mil quilos por hectare, quantidade superior à prevista, inicialmente, pelo setor orizícola.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, o período reprodutivo da planta que ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro foi excepcional. Lembra que houve uma incidência muito grande de luz solar na época, até em função da estiagem registrada. “Corajosamente a Federarroz vem dizendo para o produtor plantar em áreas realmente muito produtivas e ter, na medida do possível, uma rotação de culturas para que consiga aumentar a sua produtividade e obter uma diminuição de custos”, destaca.
Siga-nos no facebook e instagram
Velho salienta também que houve uma reação do mercado em plena colheita do arroz, principalmente devido ao ajuste na área plantada e ao câmbio alto que se manteve em patamares acima de R$ 5,00, trazendo uma paridade mais elevada em relação ao Mercosul. “Devido à baixa rentabilidade do setor, os produtores vêm diminuindo a área semeada no Brasil ano a ano”, afirma, colocando, ainda, que a pandemia causada pelo Coronavírus (Covid-19) acabou precipitando uma alteração de patamar, já prevista pela Federarroz em outubro do ano passado. “Esta reação se deve especialmente a uma conjuntura internacional, quando países tradicionalmente exportadores, como China e Índia, seguraram as suas exportações visando garantir a segurança alimentar da sua população”, observa.
O presidente da Federarroz destaca ainda a mudança de postura do consumidor em função da quarentena. “As pessoas acabaram comprando uma quantidade muito maior de produtos não perecíveis, onde o arroz se inclui, promovendo assim uma demanda muito forte em plena colheita. Com isso, o varejo também se viu obrigado a fazer uma reposição bem maior no período”, conclui Velho.
Por Rejane Costa/AgroEffective
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
Leia também: https://agronewsbrasil.com.br/centro-oeste-concentra-o-menor-preco-do-etanol-no-pais-aponta-ticket-log/
Crescimento expressivo impulsiona setor e reforça protagonismo do estado na pecuária brasileira A pecuária registrou…
De acordo com a previsão do tempo, os temporais começam amanhã (2) no Rio Grande…
Você sabia que Mato Grosso saltou para a 10ª posição nacional em competitividade industrial? Esse…
Levantamento da Arco indica que o aumento na transferência de ovinos deve se manter em…
Trigo segue em ascensão no mercado interno, enquanto fatores externos influenciam desvalorização nos Estados Unidos…
Áreas de maior atenção são Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, veja mais…
This website uses cookies.