Assista o Boletim CLIMATEMPO 15 de maio 2021 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil neste sábado.
A chuva não deu trégua ao litoral de Pernambuco e da Paraíba nos últimos dois dias. Em alguns locais choveu mais de 300 mm apenas 48 horas. O grande volume de chuva causou o transbordamento de rios, grandes alagamentos, enchentes, desmoronamentos e mortes na região de Recife. João Pessoa também teve enchente, queda de árvores e deslizamentos, mas com menor gravidade do que em Recife
Áreas de instabilidade associadas à Zona de Convergência Intertropical avançaram do mar para a costa do Nordeste e nuvens bastante carregadas se espalharam entre o litoral do Maranhão e de Pernambuco. A situação é de alerta para chuva forte e volumosa em vários locais da faixa litorânea neste fim de semana
Nas últimas 48 horas choveu de 200 mm a mais de 300 mm no leste de Pernambuco e da Paraíba, inclusive nas capitais João Pessoa e Recife. Segundo dados do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia – entre 1 de maio e 9 horas de dia 14, João Pessoa recebeu 401,1 mm de chuva, sendo que a média normal para um mês de maio é de 284 mm.
Confira os maiores acumulados de chuva em 48 horas no leste da Paraíba e de Pernambuco, entre aproximadamente 16h30 de 12/05/2021 e 16h30 de 14/5/2021, segundo dados do CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
A chuva diminuiu de intensidade durante a tarde desta sexta, mas prossegue à noite, ainda podendo cair eventualmente com moderada intensidade, em Recife e no litoral de Pernambuco. João Pessoa e o litoral da Paraíba e o litoral do Rio Grande do Norte ainda podem ter chuva moderada a forte na noite desta sexta-feira. O alerta especial é para desmoronamentos, enchentes e mais alagamentos. O solo está encharcado.
Áreas de instabilidade continuam bastante ativas também na costa norte do Nordeste. Fortes pancadas de chuva voltaram a ocorrer nesta sexta-feira. Porém, o alerta para chuva forte e volumosa é ainda maior para o fim de semana. Toda a faixa litorânea, o Rio Grande do Norte e o Maranhão podem sofrer transtornos por causa da chuva. As capitais Fortaleza, Teresina e São Luiz, além de outras cidades litorâneas, ficam sujeitas à chuva moderada a forte, a alagamentos e deslizamentos.
Para a faixa litorânea entre o sul da Bahia e Salvador, a previsão é de um fim de semana com muita nebulosidade e pancadas de chuva a qualquer hora, mas com moderada intensidade. Não há expectativa de chuva intensa e volumosa como já foi observada nas demais áreas litorâneas do Nordeste nos últimos dias.
Com nova atualização da NOAA sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, o fenômeno La Niña presente desde o ano passado finalmente terminou e agora estamos sob uma neutralidade climática. Isso significa que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.
O restante do outono e durante o nosso inverno, ficaremos sob neutralidade climática, mas para o final do ano, novamente, na nossa primavera, há chances de novo resfriamento, ou seja, a La Niña volta a dar as caras na primavera e verão 21/22.
Durante o outono e inverno, as principais commodities nacionais entram em período de vazio sanitário. Já uma das principais culturas de inverno, o trigo, deve ser beneficiado.
Com neutralidade prevista para os meses de inverno, ou seja, agora sem La Niña, as frente frias ficam mais frequentes e atingem a Região Sul de forma mais continental, com isso, a chuva retorna gradativamente para a região Sul, benéfica para o início da cultura do trigo.
As chuvas previstas para o final de maio e durante o inverno pouco ajudarão a estancar as perdas na segunda safra de milho, instalada de forma tardia neste ano.
A região do norte paulista foi castigada por um verão com altos desvios negativos de chuva, com seca histórica. A chuva acima da média durante o inverno e começo da primavera beneficia os produtores, aliás, a expectativa de chuva está acima da média em outubro, mas a situação volta a ser de redução da chuva a partir de novembro, quando há indicadores de retorno da La Niña.
Pouca chuva na Bahia e em Mato Grosso durante o inverno, valores dentro da Climatologia beneficiam a produção.
Fonte: CLIMATEMPO
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