Cafeicultores estão diante de um ano desafiador em 2024, com o clima sendo apontado como o grande obstáculo para a produção. A região Sudeste, epicentro da produção nacional, enfrentará temperaturas elevadas e chuvas irregulares, causadas, em parte, pela persistência do fenômeno climático El Niño até abril de 2024.
No início do ciclo da safra, as expectativas eram otimistas, com o clima favorecendo o desenvolvimento das floradas. No entanto, entre setembro e dezembro de 2023, ondas de calor intensas, chuvas irregulares, queda de granizo e ventanias desafiadoras afetaram o cenário. O resultado foi a queda acima do normal de chumbinhos, sinalizando possíveis impactos negativos no volume da safra.
Em dezembro de 2023, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou estimativas que apontam para uma safra 2023/2024 robusta, alcançando 55,1 milhões de sacas (considerando arábica e robusta). Este número representa um aumento notável de 8,2% em comparação com a temporada anterior. O renascimento da produção de café arábica desempenha um papel importante.
Com a safra aquém do esperado e os estoques mundiais já apertados, as cotações do grão têm se mantido, proporcionando algum alívio aos cafeicultores. No entanto, o cenário de incertezas que paira sobre a produção deve influenciar o mercado do café, mantendo uma cadência de cautela ao longo de 2024.
Os cafeicultores, cientes dos desafios climáticos, buscam enfrentar as adversidades com determinação e inovação. À medida que o El Niño continua a exercer sua influência, a comunidade agrícola permanece atenta, adaptando-se para preservar a qualidade e a sustentabilidade da produção de café no país.
Boletim Agro em Dados de Goiás destaca desafios locais e posição nacional na produção do café arábica. Soja, milho, bovinos, suínos, frangos e lácteos também têm lugar na edição deste mês.
Com sua maior concentração em áreas irrigadas, o cultivo do arábica em Goiás ainda busca espaço frente a outras culturas. A safra de 2023 enfrentou desafios devido à bienalidade negativa, resultando em redução de produtividade. As áreas em formação cresceram 117,1%, indicando investimentos promissores. É o que mostra o Agro em Dados de janeiro. Clique aqui para ver a notícia na íntegra.
Agricultor de MT faz relato importante sobre o cenário de prejuízos, dúvidas e incertezas que podem ocasionar uma crise iminente no setor agro brasileiro.
Em Água Boa, Mato Grosso, o agricultor Jonas José Apio nos traz uma visão direta e franca sobre a realidade que enfrentou em seu talhão de 600 hectares de soja plantados entre 5 e 8 de dezembro de 2023. A triste constatação de que a cultura não vingou devido a uma sequência de 34 dias de sol, seguidos por 14 dias sem chuva, ressalta as complexidades e imprevisibilidades da agricultura, onde o fator clima é um protagonista importante.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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