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China está preocupada com restrições dos EUA no comércio de chips
Com as novas restrições de comércio de chips e semicondutores impostas pelo governo norte-americano, as organizações chinesas têm se mostrado preocupadas com as consequências dessa decisão restritiva.
Na semana passada, o governo Joe Biden aprovou um conjunto de restrições à exportação para dificultar o fornecimento de equipamentos à China, que atualmente lidera na produção de semicondutores.
Ao impedir que as fábricas chinesas comprem equipamentos essenciais para a produção de semicondutores, os EUA pretendem desacelerar a capacidade da China em desenvolver chips avançados e aparelhos para as forças armadas. Além disso, força a saída de americanos que trabalham em empresas chinesas.
Em comunicado, a Associação da Indústria de Semicondutores da China (CSIA), alertou que o conjunto de medidas cria um cenário incerto para o setor de semicondutores e pode afetar a indústria global.
“Essa medida unilateral não apenas prejudicará a cadeia de suprimentos global da indústria de semicondutores, mas, mais importante, criará uma atmosfera de incertezas, que afetará negativamente a confiança, a boa vontade e o espírito de cooperação que os participantes da indústria global de semicondutores têm cuidadosamente cultivado nas últimas décadas”.
A CSIA também disse que espera que os EUA voltem atrás com essas medidas restritivas para retornar “à estrutura bem estabelecida do Conselho Mundial de Semicondutores (WSC) e da Reunião de Governo e Autoridade sobre Semicondutores (GAMS)”.
Entenda a guerra comercial entre EUA e China
Além da guerra na Ucrânia, outro conflito influencia o mundo. Os Estados Unidos e a China estão disputando para liderar o mercado de microchips. Até então, a China é o principal fornecedor deste material. Para falar sobre o assunto, a Record News conversou com o presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Neger.
*Com informações da Bloomberg, Olhar Digital e Record News
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