Washington e Pequim fizeram gestos conciliatórios. A China renovou compras de produtos agrícolas dos EUA e o presidente dos EUA, Donald Trump, adiou aumento de tarifas sobre certos produtos chineses.
A China havia criado tarifas adicionais de 25% aos produtos agrícolas dos EUA, incluindo soja e carne de porco, em julho de 2018. Em 1º de setembro, o país aumentou as tarifas para soja em mais 5% e, para carne de porco, em mais 10%.
“A China apoia empresas relevantes que compram hoje determinadas quantidades de soja, suínos e outros produtos agrícolas de acordo com os princípios do mercado e as regras da OMC”, disse a Xinhua, acrescentando que a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China excluiria tarifas adicionais sobre esses itens.
A China tem “amplas perspectivas” de importar produtos agrícolas dos EUA de alta qualidade, informou a Xinhua, citando autoridades não identificadas.
Um surto de peste suína africana reduziu em um terço o rebanho de suínos da China desde meados de 2018, levou os preços da carne de porco no país a níveis recordes e deixou a China em necessidade de suprimentos de reposição do exterior.
Também é esperado que a China intensifique as compras de soja, historicamente a exportação agrícola mais valiosa dos EUA. O país asiático evitou compras de soja norte-americana desde que a guerra comercial começou no ano passado.
Antes do anúncio de isenções para tarifas adicionais, as empresas chinesas compraram pelo menos 10 carregamentos de soja nos EUA na quinta-feira, as compras mais significativas do país desde junho.
“Espera-se que os EUA cumpram suas palavras e cumpram a promessa de criar condições favoráveis à cooperação nas áreas agrícolas entre os dois países”, afirmou a Xinhua.
Autoridades dos EUA e da China devem se reunir na próxima semana em Washington antes das negociações entre os principais negociadores comerciais no início de outubro.
O presidente Donald Trump disse na quinta-feira que prefere um acordo comercial abrangente com a China, mas não descarta a possibilidade de um pacto provisório.
Por Andrew Galbraith/ Reuters
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