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Inventor do Rio Grande do Sul viaja o mundo para aperfeiçoar o uso do óleo vegetal nos carros
O inventor do Rio Grande do Sul viajou o mundo atrás de exemplos de uso do óleo de cozinha para os carros. A ideia está ligada aos princípios do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia, em que faz parte, que é promover o desenvolvimento rural sustentável, através da agroecologia, e da educação ambiental, atuando de forma regional, nacional e internacional. Partindo disto, teve a brilhante ideia de substituir o uso do combustível fóssil que é um fator de poluição extremo, por um combustível sustentável.
Dentre os benefícios para quem usa um carro com combustível à base do óleo de cozinha, os ambientalistas destacam a redução de até 75% de emissão de gases do efeito estufa.
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Óleo de cozinha pode virar combustível para automóveis
Você já pensou que aquela batatinha frita que você come pode estar ajudando a poluir o planeta?
Aliás, tanto aquela sua batatinha como os demais tipos de alimentos fritos podem estar contribuindo para a poluição. Isso porque ralos, rios e lagos acabam se tornando o destino certo do óleo usado para fritá-los.
Mas essa realidade já começa a mudar. O projeto Biofrito, desenvolvido pela Embrapa Agroernergia em parceria com outras instituições, para utilizar tecnologia voltada à produção de biodiesel, quer reaproveitar o óleo que foi usado para fritar alimentos e produzir biocombustível para abastecer parte dos veículos a diesel das instituições parceiras.
Quando lançado direto no ralo da pia, esse óleo usado nas frituras causa muitos problemas, como o entupimento da rede de esgoto, a poluição de riachos e rios, assim como o aumento no custo do tratamento da água usada na pia, no chuveiro, na privada e no tanque.
Se for devidamente reciclado, ou seja, se passar por técnicas adequadas de transformação e aproveitamento, esse óleo de fritura usado poderá ser uma importante matéria-prima para a produção de biodiesel.
Embora existam vários projetos no País que usam o óleo de fritura como base para a produção do biodiesel, “nenhum chegou ainda a resultados favoráveis em relação à captação da matéria-prima, porque para captar o produto é preciso queimar combustível e o ideal é que se rode com o próprio biodiesel a partir do óleo reciclado”, ressaltou José Dilcio Rocha – pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O descarte adequado do óleo de cozinha é um desafio para não poluir o meio ambiente, visto que uma gota do produto contamina 20 mil litros de água. Uma das soluções encontradas é transformar esse óleo em biocombustível para abastecer automóveis e até mesmo aviões. Para esclarecer mais sobre o assunto, o Conexão Ciência convidou o pesquisador da Embrapa, Rossano Gambetta.
Assista a entrevista completa abaixo. Aperte o Play!
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