Completados os oito primeiros meses do ano, o quadro de principais importadores da carne de frango brasileira se mantém inalterado em relação aos meses anteriores, exceto por uma mudança na décima posição
Quem deixou o posto foi a Rússia, no momento ocupante do 11º lugar. Mas não porque o mercado russo tenha absorvido muito menos carne de frango do Brasil (a redução no volume, nesses oito meses, foi de apenas meio por cento) e, sim, porque os embarques destinados ao Iraque registraram um grande avanço: aumento de mais de 63% no período.
Igualmente expressivos foram os incrementos de volume da África do Sul e Egito. Juntos, eles propiciaram um adicional de 117,2 mil toneladas que, somadas ao incremento do Iraque (25,2 mil toneladas) e, ainda, do Japão (25,7 mil toneladas) representam expansão de 168,1 mil toneladas.
Tais desempenhos, no entanto, não foram suficientes para reverter a queda de volume observada no acumulado do ano e que vem sendo determinada, sobretudo, por China e Arábia Saudita, cujas importações, entre janeiro e agosto, recuaram 24,13% e 16,25%, respectivamente, representando quase 165 mil toneladas a menos.
De toda forma, no cômputo final, as importações dos 10 maiores compradores da carne de frango brasileira recuaram apenas 1,09%, apresentando queda de 21,4 mil toneladas. O índice é menor que o observado entre os demais 125 importadores, cujas compras recuaram perto de 6% e representaram queda de 56,8 mil toneladas.
Felizmente, os preços praticados continuam a apresentar recuperação em relação ao mesmo período de 2016. Assim, embora a redução de volume abranja quatro dos 10 primeiros importadores, a redução na receita envolve apenas dois deles – China e Holanda.
Dessa forma, o grupo dos 10 propicia aumento de 7,19% na receita cambial, resultado que, em termos globais, se dilui para 6,13%, já que o aumento de receita entre os demais importadores ficou aquém de 4%.
A registrar ainda que, embora tenha reduzido o volume adquirido em cerca de 16%, o mercado chinês (China + Hong Kong) permanece como o principal adquirente do produto brasileiro, com 432,3 mil toneladas acumuladas entre janeiro e agosto, 3% a mais que o importado pela Arábia Saudita.
Fonte: Avisite
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