O novo cronograma de início de saque divulgado pela Caixa irá de 18 de outubro a 18 de dezembro, conforme data de nascimento do trabalhador. Com isso, os recursos poderão ser requeridos antes das festas de fim de ano, movimentando ainda mais o varejo.
Antes, esse calendário ia até março do ano que vem, sendo que todos os trabalhadores sem conta poupança na Caixa nascidos a partir de julho poderiam fazer a retirada somente em 2020.
Questionado se a decisão veio a pedido do Executivo para dar impulso ao Produto Interno Bruto (PIB), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que não houve conversa com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ou qualquer integrante da equipe econômica a respeito.
“A gente tem matemática como primeiro ponto”, disse. “Em nenhum momento anteciparíamos se houvesse qualquer dúvida da capacidade de fazer.”
Os saques são limitados a 500 reais por conta. Com o desenho anterior, o governo havia projetado a liberação de 28 bilhões de reais em 2019 e outros 12 bilhões de reais em 2020. Agora, os 40 bilhões de reais são previstos na íntegra para este ano.
Considerando ainda a liberação prevista de 2 bilhões de reais de recursos do PIS/Pasep em 2019, o governo havia estimado um impulso adicional de 0,35 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) distribuído entre este ano e o ano que vem. Com a mudança, a ajuda à atividade econômica deverá ser toda sentida em 2019.
Segundo Guimarães, a alteração veio após a instituição perceber que consegue fazer o pagamento a contento. Isso porque um volume importante de operações foram realizadas por meios digitais, desafogando o volume outrora esperado nas agências.
“O que estamos alterando é antecipando em vários meses a possibilidade do resgate para os 96 milhões de brasileiros”, afirmou Guimarães. “Esperamos intensidade maior (de atendimento), mas muito tranquilo.”
Até o momento, a Caixa já pagou mais de 15,4 bilhões de reais em saques do FGTS para cerca de 37,3 milhões de trabalhadores (40% do total).
A data limite para recebimento dos valores continua sendo 31 de março de 2020.
Em outra medida anunciada nesta tarde, a Caixa derrubou a cobrança de taxa pela eventual solicitação de TED para outro banco após saque imediato do FGTS no guichê da instituição. Antes, o custo da TED era de 22 reais.
O presidente da Caixa também afirmou que foram diminuídos os requerimentos necessários para a operacionalização da transferência de recursos de emendas parlamentares a prefeituras.
Antes, 187 instrumentos regulatórios precisavam ser seguidos e agora serão 91. De acordo com Guimarães, essa desburocratização gerou uma redução de trabalho interno que permitiu à Caixa diminuir o teto cobrado em cima dessas transações de 12% para até 4,5%.
Fonte: Reuters
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