Café: Cotações do arábica voltam a subir na Bolsa de NY nesta tarde de 4ª em ajustes

Após queda pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) sobem cerca de 150 pontos na sessão desta quarta-feira (20)

O mercado recuava nos últimos dias em ajustes técnicos ante as recentes altas motivadas pelas preocupações com a safra 2018/19 do Brasil, maior produtor e exportador da commodity, e também previsão de chuva para o país nos próximos dias.

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 133,95 cents/lb com queda de 500 pontos (fechamento da sessão anterior), o dezembro/17 subia 185 pontos, a 137,20 cents/lb. O contrato março/18 operava com avanço de 175 pontos e estava sendo negociado a 140,65 cents/lb e o maio/18 tinha alta de 175 pontos, cotado a 142,95 cents/lb.

O mercado do arábica assimila todas essas informações e passa por ajustes técnicos nesta quarta. Com isso, alguns vencimentos já se aproximam novamente do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. Na véspera, as cotações caíram cerca de 500 pontos de olho nas informações climáticas no Brasil. As lavouras da safra 2018/19 têm apresentado intensa desfolha e as floradas recentes podem não ter pegamento.

Mapas da Climatempo apontam que entre 28 de setembro e 3 de outubro deve chover até 80 milímetros no Sul de Minas, 60 mm na Mogiana, 55 mm no Triângulo Mineiro e 35 mm no Cerrado.

Analistas internacionais estimaram nas últimas semanas que a safra do Brasil poderia ser recorde no próximo ano, mas diante das mudanças no clima já revisam suas previsões. “Em nossa opinião, a colheita de 60 milhões de sacas para o Brasil que deveria ser colhida no verão de 2018 agora não será mais possível”, disse Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors.

No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 465,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 448,00 a saca. Apesar dos preços altos, poucos negócios são registrados nas praças de comercialização.

Fonte: Noticias Agrícolas

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Vicente Delgado

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