Café: Bolsa de NY reage tecnicamente nesta tarde de 6ª feira após nove quedas seguidas no mercado

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalham com alta de cerca de 100 pontos nesta tarde de sexta-feira (25)

 

O mercado realiza ajustes depois de registrar baixa por nove sessões seguidas. Os preços externos do grão acompanhavam liquidação dos fundos, câmbio e informações climáticas sobre o Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.

Por volta das 12h08 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 127,75 cents/lb com alta de 105 pontos, o dezembro/17 também subia 105 pontos, a 128,95 cents/lb. O vencimento março/18 tinha avanço de 105 pontos e estava sendo negociado a 132,50 cents/lb e o maio/18, mais distante, avançava 110 pontos cotado a 134,85 cents/lb.

Apesar da alta registrada na ICE nesta sexta-feira, as cotações da variedade fatalmente fecharam a semana no vermelho. Agências internacionais apontam indicadores fragilizados. “Os indicadores do momento continuam a favorecer o lado negativo e sugerem preços mais baixos, no entanto, a pressão de venda diminuiu em sessões recentes”, disse à Reuters o analista técnico financeiro da Sucden, Geordie Wilkes.

O Rabobank, um dos maiores bancos especializados em commodities do mundo, estimou ontem (24) que os futuros do café arábica na Bolsa podem trabalhar em 137,00 cents/lb, em média, nos últimos três meses de 2017. Isso é mais do que o contrato dezembro/17 registra atualmente, cerca de 129,00 cents/lb. A instituição aponta que problemas na safra de importantes países produtores pode servir de impulso para o mercado nos próximos meses.

A colheita de café da safra 2017/18 segue sendo realizada no Brasil. Segundo estimativa da Safras & Mercado, os trabalhos estavam em 94% até o dia 22 de agosto. É apontado que já foram colhidas 48,21 milhões de sacas de 60 kg levando em conta a estimativa da consultoria de produção de 51,1 milhões de sacas no país. A colheita do conilon já está finalizada.

No Brasil, por volta das 08h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 430,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 439,00 a saca. Os negócios no mercado interno brasileiro seguem lentos e com preços mais baixos em relaçao aos últimos dias.

Fonte: Notcícias Agrícolas

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Vicente Delgado

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