Blairo Maggi e o secretário-executivo Eumar Novacki buscaram apoio internacional à candidatura de Guilherme Costa, como na recente missão a Genebra, sede da entidade
Com 56% de votos a favor e concorrendo com o candidato do Mali, o brasileiro Guilherme Costa, servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi eleito o novo presidente do Codex Alimentarius. A entidade vinculada à ONU, à FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e à OMS (Organização Mundial de Saúde) trata de padrões, diretrizes e recomendações para a segurança, qualidade e comércio leal de alimentos de 188 países membros.
O ministro Blairo Maggi e o secretário-executivo Eumar Novacki buscaram apoio à candidatura do brasileiro em recentes missões internacionais. Para o secretário-executivo do Mapa, que esteve na semana passada em Genebra, Suíça, sede da entidade, a presidência do Codex “é uma grande oportunidade para que o Brasil exerça seu papel de forma equilibrada, em sinergia com os países membros”. Novacki disse ainda que se trata de “um ganho do país e essa presidência é muito bem-vinda”.
Entre os compromissos assumidos por Costa estão a liderança justa e transparente, a fim de conectar as diferentes realidades, unir os países membros e respeitar a diversidade, melhorando, assim, a capacidade de participação. A plataforma do brasileiro também prevê o aproveitamento do potencial das mentes científicas, o aumenta da consciência dos consumidores e a ajuda para transformar o mundo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A candidatura do brasileiro contou com apoio intensivo de embaixadores brasileiros, por meio de representações na ONU e na OMC. Foi importante o apoio do Codex Alimentarius do Brasil, que congrega instituições, como os ministérios da Indústria e do Comércio, Tecnologia, Saúde, Justiça e Relações Exteriores, o Inmetro e a Anvisa.
Guilherme Costa, que atualmente ocupava uma vice-presidência do Codex, é médico veterinário e servidor do Mapa desde 1981, lotado na Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Trabalhou em procedimentos de inspeção e na elaboração de regulamentos para a carne, laticínios e pescado. Como ex-diretor de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias, foi responsável por negociações bilaterais e multilaterais em matéria de inocuidade alimentar.
Entre suas funções como adido agrícola do Brasil na OMC, Costa participou de negociações de temas relacionados com os Comitês de Agricultura, SPS (medidas sanitárias e fitossanitárias) e TBT (Obstáculos Técnicos ao Comércio). Por 15 anos, Costa atuou em diversas ocasiões como consultor de projetos da FAO e da OMS relacionados ao controle mundial de alimentos.
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