Em acordos assinados na semana passada, os exportadores do país sul-americano venderam quatro cargas para a China para entrega em novembro e dezembro, e mais embarques estão sendo negociados, disseram fontes de tradings, indicando que o Brasil está ficando com uma participação de mercado dos EUA, ao ofertar preços agressivos.
O Brasil está mostrando força em uma época de pico das vendas de soja dos EUA para a China, o maior comprador do mundo da oleaginosa, com grandes produtores competindo para reduzir os estoques após quatro anos de produção global recorde.
O aumento da concorrência poderia renovar a pressão sobre os contratos futuros de referência da soja na bolsa de Chicago, enquanto os produtores norte-americanos estão no meio da colheita de uma safra recorde.
“O EUA realmente precisam ter força nas exportações este ano, caso contrário eles vão se tornar local de armazenagem do grão no mundo”, disse um operador de Cingapura, de uma multinacional que tem instalações de processamento na China.
Brasil e Argentina, o maior e o terceiro maior exportadores de soja do mundo, normalmente colhem soja no primeiro trimestre e dominam o comércio global até setembro.
Os Estados Unidos, país que é o segundo maior exportador, colhem de agosto a outubro e vendem cerca de metade das suas exportações anuais de 50-52 milhões de toneladas no trimestre encerrado em dezembro.
Este ano, porém, o Brasil e a Argentina ainda têm capacidade de exportar um número estimado de 10-12 milhões de toneladas de soja, apesar fortes vendas realizadas nos últimos meses, disseram comerciantes.
“Eles já venderam quatro (cargas) e há mais de 10 cargas a serem negociadas”, disse um operador na Europa que trabalha para uma empresa chinesa.
“Eles estão oferecendo preços semelhantes aos dos EUA, e os grãos brasileiros são geralmente de melhor qualidade”, acrescentou.
O Brasil tem oferecido soja com um prêmio de 1,60 dólar a 1,70 dólar sobre o contrato novembro de Chicago, quase ao par com os preços dos EUA.
A China compra cerca de 60 por cento da soja negociada globalmente.
A China deverá importar 86 milhões de toneladas de soja em 2016/17, um aumento de cerca de 4 por cento sobre o ano anterior, com uma forte demanda por farelo de soja para alimentar o crescente rebanho nacional de suínos (Reuters, 25/10/16)
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