Nos últimos meses, o cenário para o mercado de pecuária brasileira passou por uma virada significativa. Setembro trouxe consigo um alívio aos produtores, com as cotações atingindo níveis máximos do ano tanto para o boi gordo quanto para os animais de reposição e a carne no atacado. Esse movimento não só compensou as perdas acumuladas ao longo do ano, mas também fortaleceu as perspectivas para os próximos meses.
Um levantamento recente mostra que, no acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo Cepea registrou uma alta expressiva de 14,4%, alcançando R$ 274,35 no último dia do mês. Comparado à média de agosto, que estava em R$ 255,45, houve um aumento significativo de 8,7%. Esse desempenho reflete a recuperação de um mercado que enfrentou, ao longo de todo o primeiro semestre, quedas consecutivas.
O mercado atacadista de carne com osso também teve valorização destacada. Na Grande São Paulo, a carcaça casada de vaca/novilha teve um avanço de 15,2%, com o preço por quilo atingindo R$ 17,73 no fechamento de setembro. Já a carcaça casada de boi apresentou uma alta de 12,2%, chegando a R$ 18,70. Esses números comprovam a tendência de retomada após meses de retração.
O que explica essa virada de cenário em setembro? Dois fatores se destacam: a forte estiagem, acompanhada de queimadas, e o aquecimento da demanda. A redução nas ofertas de animais a pasto, causada pelo clima adverso, criou uma pressão de oferta que, somada à demanda crescente, resultou em uma escalada de preços.
Durante os meses de julho e agosto, o mercado já ensaiava sinais de recuperação, mas foi em setembro que os reajustes ganharam força, revertendo de forma mais sólida as perdas acumuladas nos primeiros meses do ano. Esse contexto trouxe alívio aos pecuaristas e uma perspectiva mais positiva para os próximos meses. Clique aqui e veja mais notícias.
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