O arroz precisa ser mantido pelo Brasil na pauta de negociações do acordo Mercosul-União Europeia (UE), alerta a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz). A entidade está alinhada com as reivindicações dos parceiros do bloco econômico sul-americano (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) no sentido de reforçar o pedido de uma cota de exportação para aquele mercado de 400 mil toneladas/ano livre de impostos de importação.
Nos próximos dias, a Abiarroz encaminhará mais subsídios ao novo governo brasileiro para reforçar a importância da manutenção do cereal nas negociações do acordo, que já se arrastam há 20 anos, mas caminham para uma conclusão. A entidade ressalta ainda que a ampliação do acesso do arroz à UE integra a estratégia do Mercosul de ampliar sua participação no comércio agrícola mundial.
O pedido de uma cota de 400 mil t/ano de exportação do produto para o mercado europeu foi apresentado às autoridades regionais pela Confederação dos Moinhos de Arroz do Mercosul (Conmasur), da qual a Abiarroz faz parte.
No entanto, a última oferta feita pela UE foi de uma cota de 45 mil t/ano, com imposto incidente por seis anos de 15 euros/t. Além de rejeitar a taxação, a Abiarroz considera o volume insuficiente e lembra que somente em 2018 as exportações de arroz do Mercosul para a UE foram de 190 mil/t.
Dias atrás, a UE reiterou o desejo de avançar nas negociações para alcançar o acordo de livre comércio. Na avaliação da Abiarroz, este é o momento oportuno para a cadeia orizícola do bloco sul-americano reafirmar a importância da inclusão do produto no tratado.
A indústria brasileira do arroz observa ainda que a Itália e a Espanha são contrárias à inclusão do cereal no acordo, alegando que ele também é produzido localmente. Entretanto, a Abiarroz classifica o argumento como inconsistente, já que o comércio do produto teria como parâmetro a cota de 400 mil/t de exportação.
Por Ascom Abiarroz
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