A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) agora conta com classificadores de grãos em todas as regiões produtoras do Estado, por meio do programa Classificador Legal. Os profissionais são regulamentados e homologados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, inicialmente, prevê a atuação durante três safras. O período, no entanto, pode ser ampliado.
Inicialmente, os classificadores ficarão alocados em três municípios, levando em conta a área de soja cultivada em cada região. Na Região Norte, que responde por 30% da produção de soja de Mato Grosso, o profissional ficará em Lucas do Rio Verde; na Oeste (25% da produção), em Campo Novo do Parecis; e, para as regiões Sul e Leste (25% e 20% da produção, respectivamente), o classificador ficará no município de Primavera do Leste.
Caso haja demanda, haverá contratação de um quarto classificador. “Este quarto profissional já foi previsto pela Comissão de Defesa Agrícola quando criamos o programa e, caso vejamos necessidade, a contratação do classificador será imediata”, explica o gerente de Defesa Agrícola, Thiago Moreira.
Para fazer a ponte entre o associado e o profissional no dia a dia, o delegado coordenador de cada município ficará como responsável do Classificador Legal. Em Lucas do Rio Verde será Gilberto Eberhardt, em Campo Novo do Parecis, Antenor Utida, e, em Primavera do Leste, Jair Guariento. O programa já está na fase da implementação.
“Para nós, como produtores, o programa é de grande valia, uma vez que no dia a dia existe disparidade na classificação de grãos de armazém para armazém. O que queremos e esperamos é que essa divergência de resultados não exista mais. A contratação dos classificadores é fundamental para nosso negócio”, avalia Jair Guariento.
Do Núcleo de Tapurah, um dos mais ativos na luta pelo classificador de grãos, a delegada Maria Amélia Tirloni Zanini afirma que a implantação do programa é fundamental. “Os associados da Aprosoja em Tapurah, Itanhangá e Nova Maringá tiveram a oportunidade de defender sua produção com a presença do classificador acompanhando a colheita. Um dos problemas mais antigo dos associados ainda está tirando renda do produtor”, diz.
Do Núcleo de Campo Novo do Parecis, o delegado Antenor Utida lembra que a região Oeste passou por fortes chuvas durante a safra de soja, o que acabou refletindo na colheita. “As chuvas impactaram na qualidade dos grãos, porém naquele momento nós não tínhamos um classificador do lado do produtor, que auxiliasse nessa classificação. Assim sendo, o programa é uma necessidade, uma demanda, que chega para retirar possíveis questionamentos”, define.
Equilíbrio – Para a coordenadora da Comissão de Defesa Agrícola, Roseli Giachini, o Classificador Legal é uma conquista dos agricultores. “Inicialmente, alguns núcleos da Aprosoja contrataram seus próprios classificadores, porém já havia uma demanda entre nossos associados para que houvesse profissionais nas regiões. Ou seja, ao criar e lançar o programa, atendemos uma demanda dos nossos produtores. Além disso, é importante que haja um programa para que ocorra equilíbrio na classificação de grãos entre os produtores e as tradings”, afirma.
Além da contratação dos profissionais, serão distribuídas cartilhas para orientar os produtores rurais e workshops sobre o tema dentro do programa.
Mais informações – Dúvidas e mais informações em relação ao programa Classificador de Grãos podem ser sanadas com a área de Defesa Agrícola da Aprosoja.
Fonte: Agrolink
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