Decidir se vai optar pelo plantio direto ou não exige pesquisa, conhecimento e estudo da área utilizada. O produtor rural precisa avaliar várias situações para verificar se é viável ou não implantar este sistema em sua propriedade.
Os resultados das avaliações sobre a utilização de um novo sistema na propriedade levam à reflexão sobre a expansão ou redução de culturas, contratação de pessoal, compra de insumos e também de novos investimentos no setor de máquinas e implementos. Sem dúvida, dar importância à tomada de decisões é primordial para a administração moderna. Na agricultura não é diferente, sendo uma atividade de risco, é totalmente dependente do sucesso, e os agricultores lutam para serem produtivos e, acima de tudo, competitivos. Tomar decisões corretas representa eficiência e competitividade.
E quando se fala de plantio direto deve-se elencar os princípios deste sistema que consiste em não revolver o solo, utilizar a rotação de culturas e o uso delas para a cobertura e formação de palhada. Embora, alguns produtores, adeptos desse tipo de sistema fazem também o manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. Vale dizer que a rotação de cultura se mostra importante, pois a combinação de plantas com características distintas tem a capacidade de tornar o sistema mais eficiente, além de proporcionar o melhor controle de pragas e doenças.
Vale lembrar ainda que esse sistema demanda certo conhecimento do produtor rural em relação a todas as suas fases. Por isso, os produtores que desejam empregá-lo em suas propriedades devem dispensar mais atenção ao controle de pragas e doenças e também ao manejo de fertilizantes. Além disso, a mão de obra envolvida na implantação desse sistema deve ser capacitada com treinamentos específico para operar as semeadoras, pulverizadoras e colheitadeiras. Tomados estes cuidados, o produtor está pronto para introduzir o sistema de plantio direto em sua propriedade, dispondo assim de uma técnica que contribui para a formação de um sistema mais saudável, beneficiando a agricultura e a sociedade.
Diante deste panorama e da opção de dezenas de produtores pelo plantio direto, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) formatou e passou a oferecer no seu portfólio capacitações para orientar o produtor e o trabalhador rural a implantar este sistema. Um dos treinamentos é o Plantio Direto. Com carga horária de 40 horas, este treinamento tem como objetivo mostrar ao participante os detalhes de implantação do sistema conforme técnicas de conservação de solo.
O conteúdo inclui ainda assuntos como as diferenças entre o plantio direto e o convencional, rotação e sucessão de culturas, adequação das tecnologias de agricultura de precisão, preparação e adubação do solo. Os interessados em saber mais sobre o conteúdo deste treinamento deve acessar o www.senarmt.org.br ou procurar o Sindicato rural de seu município para saber se há turmas previstas e se há vagas.
A técnica do plantio direto é uma atividade saudável, pois disponibiliza um número maior de matéria orgânica e de diversidade de plantas. Com isso, tem-se uma produção de custo menor, pois esse sistema busca a saúde do solo e da planta. Sendo assim, em vez de um sistema convencional com aração, gradagem e enxada rotativa, usa-se o preparo biológico com plantas de cobertura que serão manejadas por roçada ou por dessecação.
Fontes: Senar/MT, Embrapa, Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação
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