A relação entre o consumo de álcool e o desenvolvimento de câncer tem sido amplamente estudada e documentada por várias organizações de saúde e pesquisa. Diversos estudos indicam que o álcool é uma das substâncias mais associadas ao aumento do risco de câncer. Este artigo explora as evidências científicas que apoiam essa afirmação e discute como o álcool pode influenciar o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.
De acordo com a American Cancer Society, um site da Escola de Saúde Pública de Havard, o consumo de álcool está associado a um risco aumentado de vários tipos de câncer, incluindo câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama (Cancer Info & Resources). A relação entre álcool e câncer é dose-dependente, o que significa que quanto maior o consumo de álcool, maior o risco de desenvolver câncer (CDC).
Os mecanismos pelos quais o álcool contribui para o desenvolvimento do câncer são variados e complexos. O álcool pode:
Estudos epidemiológicos fornecem uma visão clara da associação entre o consumo de álcool e o câncer. De acordo com o National Cancer Institute, o álcool é responsável por cerca de 3,5% de todas as mortes por câncer nos Estados Unidos anualmente (Comprehensive Cancer Information). Além disso, o risco de desenvolver câncer aumenta com a quantidade de álcool consumida e a duração do consumo ao longo da vida (Comprehensive Cancer Information).
Para reduzir o risco de câncer, várias organizações de saúde, incluindo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a American Cancer Society, recomendam limites no consumo de álcool. As diretrizes geralmente sugerem que as mulheres não devem consumir mais do que um drinque por dia e os homens não mais do que dois drinques por dia (CDC) (Cancer Info & Resources).
Therese Bevers, M.D., diretora médica do Centro de Prevenção do Câncer do MD Anderson, reconhece que a maioria dos americanos não vai evitar beber álcool completamente. Por isso, ela acredita que é importante compartilhar exemplos de como pode ser beber menos, ou moderadamente. “O importante é lembrar que toda vez que você bebe, aumenta o risco de câncer. Assim como no cigarro e na carne processada, não há quantidade segura de álcool”, diz Bevers (MD Anderson Cancer Center).
E você gosta de bebidas alcoólicas, pode ser difícil decidir como proceder. Beber menos ajuda a reduzir o risco de câncer ou o único benefício vem de não beber?
“Quando se trata do risco de câncer, quanto menos você beber, melhor“, diz Bevers. Embora ela diga que a melhor maneira de reduzir o risco de câncer é não beber álcool, beber menos pode ter um impacto positivo. “Sabemos que para certos tipos de câncer, como o de mama, o risco aumenta a cada bebida adicional“, diz ela. Por exemplo, isso significa que alguém que geralmente toma três drinques por semana pode reduzir o risco de câncer, limitando-se a duas bebidas por semana. “Cortar uma bebida é uma redução de risco, mas a maior redução de risco é passar de três bebidas para zero“, diz Bevers.
O consumo de álcool está inequivocamente ligado a um risco aumentado de desenvolver vários tipos de câncer. Estudos demonstram que a relação é dose-dependente e que os mecanismos biológicos subjacentes são variados e complexos. Para mitigar esses riscos, é essencial seguir as diretrizes de consumo seguro e promover a conscientização sobre os perigos do consumo excessivo de álcool. Reduzir o consumo de álcool pode ser uma das medidas preventivas mais eficazes contra o câncer.
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