Nos primeiros meses do ano esse comportamento de desvalorização da carne já era esperado pelo menor poder aquisitivo da população.
A valorização começou a “dar as caras” nas duas semanas que antecederam o Carnaval, mas a alta nos preços no atacado foi superficial. Isso aconteceu porque o varejo fez suas compras vagarosamente, não acreditando na potência do consumo durante os dias de folia.
Na semana passada, pós Carnaval, o varejo, ainda trabalhando com estoques ajustados, demandou pouco e o preço da carne teve um ajuste negativo.
Contudo, nestes últimos sete dias, as vendas no atacado melhoraram e os preços entraram em uma trajetória altista. Considerando a média de todos os cortes de carne sem osso vendidos pelas indústrias a cotação subiu 0,9%.
Além da demanda mais firme de supermercados e açougues, a produção nos frigoríficos está mais regulada. No caso de São Paulo, por exemplo, a maioria das escalas de abate atende, em média, de três a quatro dias. Fator que colaborou com a reação para cima dos preços da carne.
Já a margem das indústrias que fazem desossa está em 17,2%, abaixo da média histórica. E como a cotação do boi gordo está subindo devido à baixa oferta de gado, é possível que a estratégia do frigorífico seja manter firmes os preços da carne, a fim de tentar proteger suas margens. Portanto, expectativa de mercado sustentado em curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria
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