A Agência de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta para o prazo de recadastramento de estabelecimentos que comercializam produtos agropecuários ou que trabalham com processamento de carnes e derivados de leite, que vence no dia 31 de dezembro. O procedimento anual, que teve início em outubro, é uma medida de segurança alimentar, e de ateste de conformidade para comercialização de insumos agropecuários.
Toda licença concedida tem duração de 01 (um) ano. Portanto, no dia 1º de janeiro de cada ano, as autorizações concedidas pela Agência perdem sua validade. Os estabelecimentos que não respeitarem o prazo de renovação até o último dia do ano estão susceptíveis às sanções que vão de multa à interdição das atividades, até que seja feita a regularização.
No seguimento comercial, devem se recadastrar os estabelecimentos que comercializam sementes, mudas, defensivos, quimioterápicos e biológicos (vacinas). Na área industrial, precisam se recadastrar os estabelecimentos que processam leites e seus derivados, além de carnes. Empresas que possuem login e senha para acesso direto ao Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás podem fazer o recadastramento diretamente no portal, clique aqui, elencando a documentação exigida de forma virtual.
Os que ainda não possuem tal acesso, podem solicitá-lo diretamente no portal do Sistema da Agrodefesa. “Mas para não perderem o prazo, enquanto são autorizados a fazerem parte do sistema, essas empresas que estão fora do sistema podem fazer a entrega da documentação diretamente na Unidade Operacional Local da Agrodefesa, que disponibiliza 237 unidades distribuídas por todo o Estado. Lembrando que cada unidade recebe a documentação específica de onde está sediada a empresa”, explica o coordenador de insumos agrícolas da Agência, Márcio Antônio de Oliveira e Silva.
Para saber qual a documentação exigida no recadastramento, acesse o site clicando aqui e selecione no menu à esquerda do painel em Cadastro de Estabelecimentos.
O setor em Mato Grosso enfrenta desafios significativos, com preços em queda e margens de lucro se estreitando. Setembro trouxe consigo a notícia de que o preço médio atingiu R$ 1,92/l no estado, marcando uma retração de 9,34% em relação a agosto do mesmo ano e uma drástica queda de 33,21% em relação a setembro do ano anterior. Esta é a 4° queda consecutiva e o valor mais baixo desde março de 2022, segundo dados do Imea.
A situação torna-se ainda mais preocupante ao considerar a tendência nacional, uma vez que, de acordo com o Cepea, o preço médio do leite no Brasil em setembro de 2023 foi de R$ 2,05/l, representando uma queda de 8,85% em relação ao mês de agosto. Vamos explorar as razões por trás dessa queda de preços e como isso impacta o setor da pecuária de leite em Mato Grosso.
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Crédito da foto: André Bianchi
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