Abril de 2024 segue quebrando barreiras no mercado do boi

No mercado do boi, Brasil segue com pico nas exportações de carne bovina

As exportações brasileiras de carne bovina in natura estão em plena efervescência neste mês de abril, apontando para a possibilidade de atingir um recorde mensal sem precedentes. Os dados mais recentes da Secex revelam que, até o dia 19, os embarques diários ultrapassaram a marca impressionante das 10 mil toneladas. Com um acumulado parcial que já excede as 155 mil toneladas enviadas ao exterior, o cenário desenha o segundo melhor abril da história, mesmo faltando sete dias para o encerramento do período.

Quando comparamos com abril de 2022, que marcou um recorde histórico para o mês, com uma média diária de 8,29 mil toneladas, a diferença é notável. O volume atual não apenas supera os números do ano anterior, mas também sugere uma tendência de crescimento exponencial. Essa trajetória ascendente não só fortalece a posição do Brasil no mercado internacional, mas também promete impactar positivamente a economia nacional.

Abril segue quebrando barreiras no mercado do boi

Além dos ganhos óbvios no âmbito das exportações, o atual volume de embarques também desempenha um papel crucial no mercado interno. Ao proporcionar um maior equilíbrio entre oferta e demanda, as exportações intensas de carne bovina oferecem sinais tangíveis de mais estabilidade e firmeza no curto prazo. Essa estabilidade é fundamental não apenas para os produtores, mas para toda a cadeia produtiva e, consequentemente, para a economia como um todo.

No mercado do boi em Mato Grosso, chuvas abundantes impulsionaram o mercado. O mês de abril trouxe uma dádiva para Mato Grosso, volume de chuvas que poderia rivalizar com todo o registrado no mesmo período do ano anterior. Com 139,73 mm de precipitação até o dia 18, de acordo com o Aproclima, este aumento é atribuído ao El Niño, um fenômeno climático conhecido por suas alterações nos padrões atmosféricos.

Essas chuvas não são apenas gotas de água; são promessas de renovação para as pastagens do estado. A expectativa é que o solo, sedento por hidratação, responda com vigor verdejante, possibilitando a recuperação das áreas de pastagem. Isso não apenas melhora as condições para o boi, mas também aumenta a capacidade dos pecuaristas de manter seus rebanhos em suas propriedades por períodos mais longos.

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Dany Balieiro

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