Neste artigo, mergulhamos na importância e no impacto transformador desses animais, que vão muito além de apenas guiar o gado. Os cães de pastoreio são a soma do trabalho em equipe entre homem e animal, e sua atuação é uma história de sucesso que se perpetua com maestria ao longo dos anos, confira abaixo o que o AGRONEWS® escreveu para você amigo leitor!
Desde os tempos antigos, a habilidade inata dos cães de pastoreio em conduzir e controlar rebanhos tem sido uma dádiva para o campo. Com uma intuição admirável, esses caninos compreendem a linguagem corporal do gado e se adaptam a diferentes espécies, desde ovelhas dóceis até o gado mais imponente. Esse talento instintivo é o que torna possível a condução segura e eficiente dos animais, otimizando os esforços do criador e minimizando o estresse do rebanho.
Ao observar os cães de pastoreio em ação, testemunhamos uma verdadeira dança sincronizada entre o homem e seu fiel amigo canino. Guiados por apitos, gestos e olhares, os cães se movem em perfeita harmonia, controlando a movimentação dos animais com maestria. Esse nível de cooperação é o que impulsiona a eficiência nas operações, permitindo que grandes rebanhos sejam manejados por apenas 01 (um) ou 02 (dois) pastores com a ajuda valiosa de seus cães.
Para os proprietário de fazendas, contar com cães de pastoreio representa um investimento inteligente que resulta em economia a longo prazo. A utilização desses animais reduz a necessidade de mão de obra humana, diminuindo os custos operacionais. Além disso, a maior eficiência na movimentação do gado permite otimizar os processos produtivos, o que leva a uma maior produtividade geral da propriedade rural.
A relação entre o homem e seu cão de pastoreio vai além da parceria de trabalho. É uma conexão profunda e inquebrantável, construída ao longo do tempo através de confiança, dedicação e respeito mútuo. Os cães de pastoreio são mais do que animais de trabalho; são amigos leais e companheiros incansáveis. Essa simbiose entre o homem e o cão é o que impulsiona a eficiência e o sucesso no campo.
Com a tecnologia avançando a passos largos, alguns podem questionar se os cães de pastoreio ainda têm espaço no agronegócio moderno. No entanto, a sabedoria e a experiência acumuladas ao longo dos séculos mostram que esses animais não apenas se mantêm relevantes, como também se destacam como uma ferramenta insubstituível em um mundo cada vez mais tecnológico. A combinação de tecnologia e o talento inato dos cães de pastoreio abre novas oportunidades para otimizar ainda mais a gestão do gado e garantir uma produção mais sustentável.
Como o nome já diz, a Serra da Mantiqueira é o lugar de origem dessa raça. Sua descendência vem dos chamados “cães policiais”. Devido sua habilidade com o pastoreio, acredita-se que essa raça seja fruto do cruzamento de outros cães pastores trazidos para o Brasil pelos imigrantes, tais quais o pastor belga, o pastor alemão e o pastor branco-suíço.
A inteligência do Pastor da Mantiqueira vai muito além de suas habilidades com o pastoreio. Quem tem um desses sempre se surpreende com tamanha esperteza.
Suas habilidades como pastor de bovinos são apreciadas entre os peões da Serra da Mantiqueira, formando uma tríplice: peão, cavalo e cão, que tem contribuído com a economia da região durante séculos. São cães rústicos e ágeis, e se dedicam por instinto as lidas de gado, auxiliando a tocar o gado pelas íngremes montanhas da Serra da Mantiqueira, ou a reunir o gado nos currais quando chegam a seu destino.
Diz-se entre os habitantes desta região que o Pastor da Mantiqueira é uma ferramenta de trabalho indispensável para o peão na Serra da Mantiqueira.
O Fila brasileiro é uma raça de cão de grande porte desenvolvida no Brasil, e a primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente. Geralmente é utilizado como cão de guarda.
Robusto, é descrito como animal de faro excelente, bem como de temperamento forte, que requer o pulso firme de donos experientes. Conhecido por sua intensa aversão a estranhos, teve o seu inicial padrão modificado, segundo a CBKC, para mostrar um rosto “menos intimidante”. Em contrapartida, é visto como um canino tolerante com crianças, comportado e seguro.
Na área rural tem excelente destaque, onde nos primórdios foi usado para caçar onças que ameaçavam as mulas e o gado das comitivas dos bandeirantes e até hoje protege rebanhos de gado contra ataques de onças e ladrões nas áreas rurais brasileiras inclusive desempenhando papel de cão boiadeiro.
Trabalham para reunir o gado e acompanham as comitivas quando necessário. Devido esta aptidão, foi chamado durante séculos de boiadeiro. Entre as atividades de um cão boiadeiro, enumeram-se o pastoreio e a guarda dos rebanhos, desempenha bem as 2 funções, mas sua especialidade certamente é a guarda dos rebanhos, seja no pasto, nas comitivas ou no curral realizando também a proteção das sedes das fazendas.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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