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Após muitas indagações, a usuária Elena Vlasova sugeriu que a criatura fosse um “globster” – que são massas orgânicas desconhecidas que aparecem no mar ou costas litorâneas.
O termo “globster” foi usado pela primeira vez em 1962 para descrever uma misteriosa carcaça que apareceu na Tasmânia, que não tinha olhos, cabeça e nem estrutura óssea aparentes.
Cientistas sugerem que os “globsters” são carcaças de grandes criaturas marinhas, como baleias ou tubarões. Eles podem ser pedaços de gordura de baleia libertados de cadáveres em decomposição.
A pelagem deste monstro da Sibéria não parece se encaixar nessa descrição. Contudo, Sergei Kornev, biólogo marinho da Península de Kamchatka, acredita que a teoria do “globster” pode ser válida. Ele acredita que a criatura seja um mamífero marinho em decomposição, como uma baleia.

Origem do globster
O termo “globster” foi cunhado por Ivan T. Sanderson em 1962 para descrever a carcaça da Tasmânia de 1960, que se dizia não ter “olhos visíveis, cabeça definida e nenhuma estrutura óssea aparente”. Outras fontes simplesmente usam o termo “blob”.
Muitos globsters foram inicialmente descritos como polvos gigantescos, embora mais tarde se revelaram carcaças deterioradas de baleias ou grandes tubarões. Assim como o “Blob chileno” de 2003, muitos são massas de gordura de baleia liberadas de cadáveres de baleia em decomposição. Outros inicialmente considerados plesiossauros mortos mais tarde se revelaram as carcaças deterioradas de tubarões. Outros permanecem inexplicáveis. Lula gigante e colossal também pode explicar alguns globsters, particularmente aqueles provisoriamente identificados como polvos monstros.

Alguns globsters foram examinados apenas depois de terem se decomposto demais e pareciam representar evidências de uma nova espécie, ou foram destruídos — como aconteceu com a carcaça “Cadborosaurus willsi”, encontrada em 1937. No entanto, cientistas canadenses analisaram o DNA do Blob Newfoundland — que revelou que o tecido era de um cachalote. Em seu artigo resultante, os autores apontam uma série de semelhanças superficiais entre o Newfoundland Blob e outros globsters, concluindo uma origem semelhante para esses globsters é provável. As análises de outros globsters produziram resultados semelhantes.
A seguir, uma lista cronológica de carcaças que foram descritas como globsters ou blobs na literatura.
- Stronsay Beast (1808) acredita-se ser uma carcaça de tubarão.
- Santo Agostinho Monstro (1896) – Identificado como uma carcaça de baleia.
- Trunko (1924)
- Globster da Tasmânia (1960) – Identificado como uma carcaça de baleia.
- Nova Zelândia Globster (1965) – Identificado como uma carcaça de baleia.
- Bermuda Blob (1988) – Identificada como uma carcaça de baleia.
- Nantucket Blob (1996) – Identificado como uma carcaça de baleia.
- Bermuda Blob 2 (1997) – Identificada como carcaça de baleia.
- Blob chileno (2003) – Identificado como uma carcaça de baleia.
Origem pré-histórica
No ano passado, uma equipe de investigadores da Universidade de Bristol, Reino Unido, realizou escavações na província de Yunnan, no sul da China. Entre os fósseis encontrados estava um “monstro marinho” desconhecido, denominado posteriormente Daihua sanqiong em referência à tribo Dai em Yunnan, e “hua”, que se traduz do mandarim como “flor“, já que tem a forma de flor.
“É um dos momentos mais fascinantes da minha vida. Nós pegamos nos manuais de zoologia e tentamos analisar todos os traços extraordinários e comuns entre a criatura [encontrada] e outros invertebrados primitivos. Subitamente nos apercebemos que segurávamos nas mãos um ‘elo perdido da evolução’ que revela a origem do Ctenophora“, contou o cientista Jakob Vinther.

A anatomia da criatura era insólita até para os representantes do período Cambriano. O animal, fossilizado há cerca de 518 milhões de anos, tem 18 tentáculos finos, adornados com fileiras de grandes pelos.
Apesar da sua anatomia, a criatura tinha um estilo de vida imóvel, o que o torna parecido com poríferos e outros animais primitivos.
Analisando os traços únicos da descoberta e avaliando o seu lugar na evolução, os cientistas revisaram a genealogia dos animais multicelulares antigos. Foram encontrados vários parentes do Daihua sanqiong, que anteriormente eram considerados pertencentes a Kamptozoa ou pólipos.
Segundo a análise evolucionária, os seus antecessores tinham um estilo de vida imóvel, mas gradualmente se livraram de tentáculos “excessivos” e esqueleto, fizeram crescer barbatanas, aprenderam a nadar e passaram ao estilo de vida de predador.
Vale destacar que eles apareceram antes da explosão Cambriana, simultaneamente ou até antes do surgimento dos primeiros Cnidário, entre os quais estão as medusas e as alforrecas. Esse fato mostra que as teorias existentes da origem dos animais multicelulares estão erradas, concluíram os cientistas.
Criaturas da mitologia grega
Outra teoria aceita por muitas pessoas é de que estes monstros marinhos são as mesmas criaturas encontradas na mitologia grega, um dia acabarão vindo coexistir conosco. Este monstro marinho cabeludo e misterioso pode ser comparado as narrativas do Caríbdis.
Caríbdis (em grego: Χάρυβδις), na mitologia grega, era uma criatura marinha protetora de limites territoriais no mar. Em outra tradição, seria um turbilhão criado por Poseidon.
Em tempos mais antigos, Caríbdis era mais ligado a lendas de marinheiros e pescadores do que propriamente à mitologia grega. Homero posicionou-a como entidade mitológica, tirando-a de simples lenda regional. Homero a chamava de “a divina Caríbdis”, usando o mesmo adjetivo aplicado à bela ninfa das cavernas, Calipso.
Durante sua existência como ninfa, Caríbdis se caracterizava por uma voracidade extrema. Quando Héracles passou perto de Messina, levando os bois de Gerião, roubou alguns dos animais e devorou-os. Ao tentar investir contra o herói, que tentava recuperar seu gado, Caríbdis foi fulminada por Zeus com um raio, e lançada às profundezas do mar, onde se transformou em um monstro marinho.

Na tradição mitológica grega, Caríbdis era habitualmente relacionada a Cila, outro monstro marinho. Os dois moravam nos lados opostos do estreito de Messina, que separa a península Itálica da Sicília, e personificavam os perigos da navegação perto de rochas e redemoinhos. No cimo do rochedo, que não era tão alto quanto o penedo oposto de Cila, erguia-se uma figueira negra. Caríbdis propriamente dita ficava fora da vista. Três vezes por dia, sorvia as águas do mar e três vezes por dia tornava a cuspi-las.
Quando Odisseu passou pelo estreito de Messina, foi arrastado pelo turbilhão de Caríbdis, após um naufrágio provocado pelo sacrilégio cometido contra os bois de Hélio. Conseguiu, porém, agarrar-se à figueira que ficava em frente à gruta do monstro e depois agarrar-se a um mastro do navio naufragado, conseguindo escapar e prosseguir sua viagem.
Criaturas com aparência pré-histórica surgem nos EUA
E não só esse monstro cabeludo que causou espanto ultimamente. Estranhas criaturas com aparência pré-histórica surgiram em um lago dos EUA. Como se não bastasse surgir uma nova criatura, um verdadeiro “enxame” de triops apareceu em um lago dos EUA. O animal com aparência pré-histórica surpreendeu turistas e cientistas.
Clique na imagem abaixo para ver essa outra curiosidade estranha.

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