Ao usar este site, você concorda com nossa Polícia de Privacidade e Cookies.
Aceitar
Agronews Agronews
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós
Notificação
11 de maio de 2025
Personalize
Agronews BrasilAgronews Brasil
Redimensionador de fonteAa
Search
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós

Top Stories

Explore the latest updated news!
Link Comercial entra no mercado de fertilizantes com 60 mil toneladas de ureia agrícola

Link Comercial entra no mercado de fertilizantes com 60 mil toneladas de ureia agrícola

Eclipses solares: história, crenças e curiosidades

Previsão Do Tempo Chuva

Previsão do tempo: áreas do Rio Grande do Sul têm previsão de tempestade até sexta-feira (9)

Siga-nos!

Nossas Redes Sociais
21.8kFollowersLike
10.3kFollowersFollow
16.4kFollowersFollow
3.4kSubscribersSubscribe
Made by ThemeRuby using the Foxiz theme. Powered by WordPress
Opinião

Agro sustenta economia do País, mas falha em comunicação

Vicente Delgado
Por Vicente Delgado
Published: 2 de julho de 2019
Compartilhar
COMPARTILHAR

Conteúdos
A avaliação em torno da falha de comunicação entre o campo e a cidade, principalmente no que diz respeito ao uso de defensivos agrícolas, foi unânime entre os palestrantes do 3º Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura, realizado em BrasíliaMais consideraçõesCiência e tecnologiaPolêmica sobre agrotóxicosAgrotecnologias na segurança alimentarUso e riscos dos defensivos agrícolasSegurança alimentar e uso de defensivosMais sobre o eventoPrêmio Andef Inovação

A avaliação em torno da falha de comunicação entre o campo e a cidade, principalmente no que diz respeito ao uso de defensivos agrícolas, foi unânime entre os palestrantes do 3º Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura, realizado em Brasília

Quem trabalha com o agronegócio ou tem apenas o interesse de acompanhar como anda a economia do País já sabe que o setor agropecuário vem sustentando o Brasil, há um bom tempo, principalmente em época de crise financeira. Mas basta uma notícia replicada sem embasamento científico, especialmente as relacionadas com o uso de defensivos agrícolas, ou até mesmo a veiculação de uma “fake news” nas redes sociais para que toda essa atuação seja colocada em xeque.

Diante da desinformação, a sociedade de modo geral geralmente taxa a agricultura e a pecuária como as grandes vilãs do meio ambiente. Para mudar esse cenário, vem cabendo ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) provar, aqui e lá fora, que a produção agropecuária brasileira é uma das mais sustentáveis do planeta.

Essa análise foi unânime entre os palestrantes do 3º Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura, realizado na quinta-feira, 27 de junho, em Brasília (DF), e que trouxe como tema “Modernizar para garantir a segurança”.

Antes da realização dos três painéis e do debate final mediado pelo jornalista William Waack, o presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Leduc, fez uma breve explanação sobre a importância de debater a inserção de novas técnicas e tecnologias na agricultura, associadas às boas práticas agrícolas.

Em sua opinião, para que a agricultura seja cada vez mais sustentável e que receba o apoio da sociedade em geral, “é necessário realizar um trabalho em conjunto entre agências reguladoras, institutos de pesquisa, produtores rurais, governos, entre outros”. Também comentou sobre o trabalho de comunicação de jornalistas para que faça essa ponte entre o campo e a cidade.

Para melhorar o cenário no campo e a imagem da agricultura brasileira“é necessário realizar um trabalho em conjunto entre agências reguladoras, institutos de pesquisa, produtores rurais, governos, entre outros”, diz o presidente do Conselho Diretor da Andef, Eduardo Leduc. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Mais considerações

Durante a abertura, o presidente do Conselho Diretor da CropLife Latin America, Valdemar Fischer, pontuou os desafios da produção de alimentos no Brasil e no mundo, considerando o crescimento populacional no planeta.

“Nesse cenário, cabem duas palavras importantes: inovação e sustentabilidade. Mas como suprir essa demanda global atendendo a países que compram produtos do Brasil. Os Estados estão fazendo isso de forma brilhante e estão mudando a narrativa da agropecuária, produzindo alimentos de maior qualidade e fazendo jus ao trabalho do agricultor, da indústria e da pesquisa em nosso País”, salientou Fischer.

Os Estados produtores do Brasil “estão mudando a narrativa da agropecuária, produzindo alimentos de maior qualidade e fazendo jus ao trabalho do agricultor, da indústria e da pesquisa em nosso País”, salienta Valdemar Fischer, presidente presidente do Conselho Diretor da CropLife Latin America. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Representando o Ministério da Agricultura, o secretário Fernando Camargo, que está à frente da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Rural, destacou a importância “deste duo – inovação e sustentabilidade – para a agricultura, que tende a plantar mais sem aumentar a área de cultivo e sem destruir a natureza”.

Para auxiliar os produtores rurais e outras áreas que envolvem o agro brasileiro, ele anunciou, em primeira mão, a criação de um grupo de trabalho interministerial, a princípio, chamado de “Câmara da Agricultura Digital – Agricultura 4.0”.

Ciência e tecnologia

Secretário de Radiodifusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Elifas Chaves Gurgel do Amaral, que já presidiu a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse que “a ciência e a tecnologia tem de vir ao encontro da qualidade de vida para os cidadãos”.

“Além de qualidade, é fundamental para saúde ter mais tecnologia no campo, por meio das telecomunicações e especialmente com a disponibilização de pontos de acesso à internet para os produtores rurais, permitindo o aumento da produtividade do setor e facilitando a vida do agricultor”, disse o executivo, acrescentando que “a informação é a melhor ação no sentido de contribuir para que as pessoas tenham certeza de que seu alimento é de qualidade”.

Polêmica sobre agrotóxicos

Interino no maior posto do Ministério da Agricultura, considerando que a titular – a ministra Tereza Cristina – estava em viagem ao exterior na ocasião do Fórum, o deputado federal Marcos Montes destacou o imbróglio envolvendo a liberação de novos defensivos agrícolas no Brasil.

“Precisamos mostrar ao mundo que aqui se tem a maior agricultura em tamanho, mas também em responsabilidade. Precisamos derrubar o discurso meramente ideológico que desinforma as pessoas sobre os nossos alimentos. Um dos maiores empecilhos às exportações brasileiras é esta imagem que insistem em fazer de nós, lá fora. São teorias ideológicas de quem não quer o Brasil competitivo”, criticou o parlamentar.

Montes ainda mencionou a parceria entre Mapa, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que envolve, principalmente, as avaliações técnico-científicas de agroquímicos recentemente aprovados para uso no Brasil.

Em sua visão, nesse sentido, é importante que os órgãos competentes ofereçam maior agilidade na hora de “contrapor as notícias falsas em torno do assunto e mostrar que os alimentos brasileiros são excelentes para o consumo”.

Ele ainda citou a tramitação, no Congresso Nacional, das sugestões de mudanças de vários pontos da chamada “Lei dos Agrotóxicos” – Projeto de Lei nº 6.299, de 2002 –, que devem modernizar a legislação que envolve a produção agrícola do País.

Agrotecnologias na segurança alimentar

Dando início às palestras, ao ministrar o debate sobre “O papel das agrotecnologias na segurança alimentar”, o presidente executivo da CropLife Latin America, José Perdomo, comentou sobre os avanços na proteção de culturas agrícolas, de forma sustentável e especialmente via controle biológico; nos investimentos ano a ano em pesquisa e desenvolvimento (P&D); no crescimento das indústrias e da ciência; entre outros temas.

“As tecnologias garantem maior produtividade e maior eficiência, com menor toxicidade e doses mais baixas [de agroquímicos] por hectare”, ressaltou.

“As tecnologias garantem maior produtividade e maior eficiência, com menor toxicidade e doses mais baixas [de agroquímicos] por hectare”, destaca José Perdomo, presidente executivo da CropLife Latin America. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Para o executivo, “o uso das agrotecnologias é uma responsabilidade compartilhada” e se faze necessário que elas cheguem ao pequeno produtor, “que ainda usam pouca tecnologia, levando informação e dando acesso a eles”, considerando que “50% da comida do planta é fornecida pelo pequeno produtor, que somam mais de 500 milhões no mundo”. “Nos países em desenvolvimento, esse dado pode chegar a 80%.”

Uso e riscos dos defensivos agrícolas

No segundo painel do Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura – “Brasil: informando corretamente sobre o uso e os riscos dos defensivosa agrícolas” –, Caio Carbonari, professor doutor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) do Campus Botucatu, trouxe dados que atestam que o Brasil não é maior usuário de agroquímicos do mundo.

“Trata-se de um tema polêmico, sensível, até porque existe muita desinformação sobre nossa agricultura”, ressaltou o docente, mencionando números importantes: o plantio direto no País, considerado mais sustentável, é utilizado em 32 milhões de hectares; com duas safras por ano, há uma otimização do usos das áreas agricultáveis; o cultivo mínimo em áreas florestais chega a 7,8 milhões de hectares; o cultivo de cana-de-açúcar sem a queima já contabiliza oito milhões de hectares.

“A agricultura brasileira tem papel estruturante na estabilidade da economia e isso evidencia nossa qualidade produtiva”, comentou o professor, após citar que o “superávit do agro tem sido fundamental para a estabilidade da balança comercial” do País.

Para ele, “cabe à sociedade como um todo garantir que a agricultura continue tendo acesso às tecnologias”. “Mas qual é a melhor forma de comparar o uso de defensivos agrícolas” entre o Brasil e o restante dos países que também produz alimentos?

“De alguma forma temos falhado e isso passa pela comunicação”, afirma o professor, destacando que de 2013 a 2015, o uso de agroquímicos em território nacional caiu 12,5%. “É uma situação particular do Brasil, considerando que alguns países – como Estados Unidos, China e Índia – aumentaram esse consumo.”

Ainda conforme Carbonari, a aplicação de defensivos agrícolas em território nacional, considerando as áreas agrícolas, sofreu uma queda de 19,7% de 2013 a 2017. Entre os anos de 2002 e 2015, continua o professor, ao combinar o risco médio dos produtos e a dose média aplicada por hectare, houve uma queda em todas as áreas avaliadas: nos riscos para o trabalhador (-51,91%), para o consumidor (-36,88%);

Professor doutor da Unesp, Caio Carbonari informa que a aplicação de defensivos agrícolas no País, levando em conta as áreas agricultiváveis, sofreu uma queda de 19,7% (2013-2017), já o uso em geral caiu 12,5% (2013-2015): “É uma situação particular do Brasil, considerando que alguns países – como Estados Unidos, China e Índia – aumentaram esse consumo.”. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Segurança alimentar e uso de defensivos

No terceiro e último painel do Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura – “Segurança alimentar e o uso de defensivos” –, Elizabeth Nascimento, professora doutora em Toxicologia da Universidade de São Paulo (USP), também reforçou sobre a importância de se informar melhor, do ponto de vista científico, sobre o uso de defensivos agrícolas, que “na linguagem acadêmica são chamados de praguicidas”.

De acordo com ela, de modo geral, “somos ruins em comunicação quanto ao risco à população” em torno do uso de defensivos agrícolas e a concentração segura de cada um deles, especialmente sobre a diferença entre efeitos agudos (acidentes tóxicos) e efeitos crônicos relacionados à grande preocupação com produtos, de fato, cancerígenos.

Elizabeth explicou que o “perigo está relacionado à toxicidade, que é a propriedade inerente da substância em causar efeito nocivo; diferentemente do risco, que é a probabilidade de a substância produzir danos [à saúde humana] sob determinadas condições”.

“A segurança, por sua vez, é a probabilidade de a substância não produzir o dano sob determinadas condições”, salientou a professora dizendo que “não há risco zero”.

Professora doutora em Toxicologia da USP, Elizabeth Nascimento: “Somos ruins em comunicação quanto ao risco à população” em torno do uso de defensivos agrícolas e a concentração segura de cada um deles, especialmente sobre a diferença entre efeitos agudos e crônicos para a saúde humana. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Para ajudar a esclarecer os efeitos dos defensivos químicos para a população, Elizabeth indicou a leite do documento do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), elaborado pela Anvisa, e o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal), do Ministério da Agricultura.

Os documentos estão disponíveis, respectivamente, pelos links (encurtados) http://ow.ly/dIcC30p1LHF (Anvisa) e http://ow.ly/PFe330p1LJC (Mapa).

Para ter acesso ao conteúdo das palestras do Fórum clique em http://inovacaoesustentabilidade.com.br/2019/#page-apresentacoes.

Mais sobre o evento

Realizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e CropLife Latin America, o Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura teve o apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira dos Produtores Algodão (Abrapa) e Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

O evento também contou com a participação de empresários, jornalistas e políticos – como os deputados federais Arnaldo Jardim (SP), Alceu Moreira (RS) e Marcos Montes (MG).

Prêmio Andef Inovação

Após o debate mediado pelo jornalista William Waack com os palestrantes, que responderam às perguntas do público presente, foi entregue o Prêmio Andef Inovação. Os vencedores foram Yeda Maria Malheiros de Oliveira, engenheira florestal do Embrapa Florestas (Categoria Personalidade); Gherman Garcia Leal de Araujo, zootecnista do Embrapa Semiárido (Categoria Sustentabilidade); e o mestre em Engenharia de Sistemas Agrícolas Marcos Nascimbem Ferraz (Categoria Inovação).

Da esquerda para direita: Mario Von Zuben, diretor executivo da Andef; Marcos Ferraz, vencedor na Categoria Inovação; deputado federal Alceu Moreira; Yeda Yeda Maria Malheiros, escolhida para a Categoria Personalidade; Eduardo Leduc, presidente do Conselho Diretor da Andef; Gherman Garcia, premiado na categoria Sustentabilidade. Foto: Shodo Yassunaga/Divulgação Andef

Por A Lavoura https://alavoura.com.br/

TAGS:agronegócios
Compartilhar este artigo
Facebook Copy Link Print
Ad image
Ad image

Recentes

Link Comercial entra no mercado de fertilizantes com 60 mil toneladas de ureia agrícola
Link Comercial entra no mercado de fertilizantes com 60 mil toneladas de ureia agrícola
Dicas de Especialistas Notícias
Eclipses solares: história, crenças e curiosidades
Curiosidades Notícias
Previsão Do Tempo Chuva
Previsão do tempo: áreas do Rio Grande do Sul têm previsão de tempestade até sexta-feira (9)
Notícias Previsão do tempo
Mato Grosso
Produtores reforçam compromisso com a logística reversa e a sustentabilidade em Mato Grosso
Mato Grosso Notícias
Ad image
Ad image

Conteúdo relacionado

Veja outros artigos interessantes
Gestão Rural

Holding Rural: A expansão das atividades e o crescimento do negócio

1
Curiosidades

Borboletas possuem importante função no meio ambiente, conheça

Curiosidades

Quantas formigas seriam necessárias para levantar um elefante?

Dicas de Especialistas

Quanto gasta seu trator

Blog

Expoagro: Paixão e trabalho duro para fazer o espetáculo do rodeio

Mercado Financeiro

Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 está estimado em R$ 1,10 trilhão

Dicas de Especialistas

Preço da cesta básica caiu 40% nas últimas 4 décadas graças a evolução tecnológica do agro brasileiro

Mercado Financeiro

Clima afetou desempenho da agropecuária no 2º trimestre deste ano, avalia CNA

1
Mostrar Mais
Agronews Agronews

Agronews é um dos maiores portais de notícias do agronegócio brasileiro. Acesse cotações, dicas de especialistas, mercado financeiro, previsão do tempo, curiosidades e muito mais.

  • Categorias:
  • Notícias
  • Curiosidades
  • Especialistas

Sobre nós

  • Contato
  • Sobre Nós
  • Política de privacidade
  • Política de Cookies

Inscreva-se!

Copyright 2025 © Todos os direitos reservados à Agronews®

Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?