O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) lançou a aguardada 1° estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) para as principais cadeias agropecuárias de Mato Grosso em 2024. No setor lácteo, os números revelam um ajuste negativo de 0,11% em comparação com 2023, estimando um VBP de R$ 780,52 milhões para o próximo ano.
O cenário desafiador no setor lácteo é atribuído principalmente à queda de 0,18% na projeção da produção de leite em Mato Grosso. Condições climáticas adversas, especialmente influenciadas pelo fenômeno El Niño, desempenharam um papel significativo nesse declínio. Os produtores enfrentaram desestímulo devido à baixa precificação do leite ao longo do ano de 2023, criando um ambiente desafiador para o desenvolvimento sustentável da atividade.
Apesar dos desafios evidenciados na primeira estimativa, o Imea vislumbra um leve ajuste positivo na cotação do leite para o ano de 2024. Este otimismo baseia-se na expectativa de uma desaceleração nas importações de produtos lácteos, alimentada pelas projeções de aumento nos preços externos. Além disso, ações governamentais voltadas para a redução da atratividade das compras externas pelo Brasil também influenciam essa perspectiva.
Governo de MT sanciona novas leis para o fortalecimento pecuária de leite e agricultura familiar. Setor produtivo comemora conquistas
Na última terça-feira(09), o governador Mauro Mendes sancionou duas importantes leis para beneficiar a agricultura familiar em Mato Grosso. Uma delas institui o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (FUNDAAF) e a outra estabelece critérios para manipulação e beneficiamento de produtos de origem animal da agroindústria familiar. Essas leis trarão diversos benefícios para o setor leiteiro no estado.
Segundo a secretária Teté Bezerra, “A criação do fundo é uma medida necessária e importante para o desenvolvimento econômico e social do Estado, tendo em vista que os pequenos empreendimentos rurais são responsáveis por uma grande parcela da produção de alimentos e geração de emprego e renda nas comunidades rurais“, avalia a secretaria. Clique aqui para ver na íntegra.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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